Mundo A legalização da maconha no Canadá vira teste político para o jovem primeiro-ministro do país
Por Redação O Sul | 17 de agosto de 2016
O Cannabis Culture Lounge tem tudo o que um consumidor de maconha pode precisar para se sentir em casa: brotos de maconha a 3 dólares (cerca de 10 reais), cachimbos para alugar, pacotes de balas e salgadinhos para vender, e sofás de couro preto onde os clientes podem se reclinar em uma desconectada contemplação, em meio a uma névoa pungente. Não importa que tudo isso seja tecnicamente proibido pela lei canadense.
Mesmo assim, alguns entusiastas têm maiores esperanças em relação ao negócio, que abriu há mais de uma década, como uma espécie de ponto clandestino para fumar maconha – algo tolerado há tempos pelas autoridades da cidade. O lounge começou a vender maconha depois que Justin Trudeau foi eleito primeiro-ministro do país em novembro.
Promessa e normas
Trudeau prometeu legalizar a maconha recreativa no país já no próximo ano, o que ultrapassa as estritas normas da nação em relação à sua versão medicinal. De acordo com as mais recentes regulamentações para uso médico, anunciadas na semana passada, os pacientes devem estar registrados, ter uma receita médica e se abastecer apenas pelo correio, por meio de um produtor autorizado pelo governo ou por meio do cultivo particular de uma quantidade limitada.
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