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Por Redação O Sul | 8 de março de 2017
No Brasil, 32% dos homens preferem que as mulheres da sua família fiquem em casa em vez de realizar trabalhos remunerados, segundo pesquisa divulgada na terça-feira (07) pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) e pela Gallup.
Enquanto isso, 30% dos homens brasileiros dizem que preferem que as mulheres trabalhem fora de casa. A maioria (36%) afirma que o melhor é que as mulheres exerçam as duas atividades – ou seja, trabalhem fora e em casa.
A pesquisa também fez as mesmas perguntas a mulheres brasileiras. Entre elas, o percentual que afirma preferir ficar em casa é de 28%, contra 26% que querem trabalhar fora. Assim como acontece com os homens, a maioria acredita que o melhor seja conciliar as duas atividades, porém com percentual maior: 46%.
A pesquisa mostra ainda que 6% dos homens brasileiros e 3% das mulheres discordam da frase “é perfeitamente aceitável para qualquer mulher em sua família ter um trabalho remunerado fora de casa se ela quiser”.
Oportunidades
O levantamento também aponta que a maioria dos homens acredita que as mulheres têm as mesmas oportunidades no mercado de trabalho que eles, enquanto a maioria das mulheres afirma que as condições são piores para elas.
Entre os homens entrevistados, 36% dizem que uma mulher que tenha educação e experiência similares às de um homem tem a mesma oportunidade para encontrar um bom trabalho na cidade onde vive, enquanto 30% dizem que as condições são piores para ela. Entre as mulheres, o percentual das que dão as mesmas respostas são de 33% e 34%, respectivamente.
A minoria dos entrevistados, homens e mulheres, acredita que as condições para encontrar trabalho sejam melhores para elas. Entre os entrevistados, 29% fazem essa afirmação e, entre as entrevistadas, 28%.