Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 8 de julho de 2019
Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (08) pelo jornal Folha de S.Paulo aponta que 33% dos brasileiros entrevistados consideram o governo do presidente Jair Bolsonaro ótimo/bom; 31%, regular; 33%, ruim ou péssimo; e 2% não sabem ou não responderam.
Com isso, Bolsonaro se mantém como o presidente da República em primeiro mandato com a pior avaliação a esta altura do governo desde Fernando Collor de Mello, em 1990. Aos seis meses na cadeira, Collor tinha uma aprovação igual à de Bolsonaro (34%), mas 20% de rejeição. Todos os outros presidentes em primeiro mandato desde então se deram melhor nas avaliações.
A cristalização dos números se dá em um momento em que Bolsonaro promoveu mudanças no Palácio do Planalto e reduziu o poder dos militares que integram a sua gestão. De abril para cá, houve duas manifestações de rua convocadas por bolsonaristas em apoio ao governo federal.
O levantamento do Datafolha foi realizado nos dias 4 e 5 de julho com 2.086 entrevistados com mais de 16 anos, em 130 cidades do País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro.
Em abril, quando foi realizada a pesquisa anterior do instituto, os índices foram os seguintes: ótimo/bom: 32%; regular: 33%; ruim ou péssimo: 30%; não sabem ou não responderam: 4%.
Em relação à expectativa com o futuro do governo, após seis meses de mandato, 51% dos entrevistados esperam que Bolsonaro faça um governo ótimo ou bom; 21%, regular; e 24%, péssimo. Antes da posse, 65% esperavam que Bolsonaro fizesse um governo ótimo ou bom; 17%, regular; e 12%, ruim ou péssimo.
O Datafolha também perguntou se Bolsonaro fez mais, menos ou o que deveria pelo País. Os resultados foram os seguintes: fez pelo País mais do que se esperava: 12% (eram 13% em abril); fez pelo País o que se esperava que ele fizesse: 22% (eram 22%); fez pelo País menos do que se esperava: 61% (eram 61%).
O percentual daqueles que creem que ele age como um presidente deveria se comportar caiu de 27% para 22%. Já os que acham que Bolsonaro não tem tal comportamento oscilou de 23% para 25%. O índice dos entrevistados que acham que na maioria das vezes ele segue a liturgia do cargo ficou em 28% (27% em abril). Já 21% (20% antes) o reprovam sempre.