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| O novo ministro da Justiça diz que não há a “mínima possibilidade” de interferência na Operação Lava-Jato

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Osmar Serraglio (dir.), ao tomar posse no cargo (Foto: Beto Barata/PR)

O novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio, comparou nesta terça-feira (7) a chamada “lista do Janot” à lista de Schindler

Ele fez a comparação em discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo no ministério, cerca de duas horas e meia depois de tomar posse no cargo, em solenidade no Palácio do Planalto.

Nos próximos dias, a PGR (Procuradoria-Geral da República) deve apresentar à Justiça uma nova “lista do Janot”, como foi apelidado o conjunto de solicitações de inquéritos enviado em março de 2015 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Agora, deverão ser mais de 200 pedidos com base nas delações da Odebrecht. Para isso, cerca de 950 depoimentos dos 77 delatores vêm sendo analisados desde dezembro, quando os dirigentes e ex-dirigentes da empreiteira falaram aos procuradores que cuidam do caso.

A lista de Schindler, que se tornou mais conhecida após um filme de mesmo nome do diretor Steven Spielberg, reunia os nomes de mais de mil judeus ajudados pelo industrial Oskar Schindler. O empresário os abrigou em sua fábrica e evitou que fossem para campos de concentração na Alemanha nazista.

Durante o discurso, Serraglio disse que vinha sendo procurado por jornalistas para se manifestar sobre a chamada “lista do Janot”, mas afirmou que desconhecia o conteúdo.

“Na hora em que falaram: ‘e a lista do Janot?’. Falei: ‘Pô, antes eu quero ver a lista de Schindler’. Eu quero explicar porque eu falei a lista de Schindler. Porque a lista, ninguém conhecia quem estava na lista de Schindler. Ou seja, não sei quem está na lista de Janot. Então, de que adianta ficarem perguntando para mim o que você acha da lista de Janot? Não acho nada”, declarou.

Serraglio disse que não há a mínima possibilidade” de interferência nas investigações relacionadas à Operação Lava-Jato. (Luciana Amaral/AG)

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