Geral40 salas de vacinas serão reabertas em Porto Alegre
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Redação O Sul
| 11 de fevereiro de 2017
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Entrega de novas câmaras frias para Unidades de Saúde de Porto Alegre. (Foto: Joel Vargas/PMPA)
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, e o secretário municipal da Saúde, Erno Harzheim, anunciaram na manhã dessa sexta-feira (10), mais uma importante medida com foco na atenção primária e que beneficiará diretamente os cidadãos.
Na Unidade de Saúde Orfanotrófio, no bairro Santa Tereza, eles fizeram a entrega simbólica da primeira de 71 novas câmaras frias para armazenamento e conservação de imunobiológicos (vacinas, soros, imunoglobulinas). Só nesta unidade de saúde, mais de 3 mil pessoas serão beneficiadas.
Durante a entrega, Marchezan ressaltou que as 40 salas de vacinas que atualmente estão fechadas serão reabertas até o início do mês de março. A sala de vacinas da Orfanotrófio estava fechada há dois anos por falta do equipamento adequado. Segundo a coordenadora em exercício do Núcleo de Imunizações da CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde), Ceura Cunha, só em 2015, em Porto Alegre, 1 milhão de doses de vacinas foram desperdiçadas por más condições de uso e pela falta de equipamentos adequados.
Dos 71 equipamentos, 46 já estão nas unidades de saúde das Gerências Distritais Glória-Cruzeiro-Cristal, Leste-Nordeste, Norte-Eixo Baltazar e Partenon-Lomba do Pinheiro e no Núcleo de Imunizações da CGVS e unidades, de acordo com cronograma; 26 já foram instaladas e devem começar a ser abastecidas com imunobiológicos a partir da próxima semana. As demais entregas estão programadas para os dias 13 e 15 de fevereiro.
Várias vacinas que protegem contra uma série de doenças serão armazenadas, adequadamente, nas câmaras frias, a uma temperatura de 4 graus centígrados: vacinas pentavalentes (hepatite B, difteria, tétano e coqueluche); rotavírus (gastroenterite); influenza (gripe); pneumocócica (pneumonia); febre amarela e meningogócica (meningite).
As câmaras possuem tecnologia capaz de garantir segurança em situações de oscilações da rede, blecautes e outros eventos adversos que geram variação térmica, o que compromete as vacinas, impedindo a sua aplicação. Os equipamentos podem suportar até 3 dias sem energia elétrica.