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Brasil Caso raro: mulher dá à luz a trigêmeos idênticos sem tratamento

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Um caso raro que impressionou até um pediatra que trabalha no Hospital Universitário há 22 anos. (Foto: Reprodução)

Sem ter planejado, Rosângela Cristina dos Santos, que já era mãe de um menino, descobriu que estava grávida de trigêmeos no fim de 2016. Ela, que não tinha passado por nenhum tratamento de fertilização, deu à luz três meninos idênticos no dia 21 de abril deste ano. Um caso raro que impressionou até o pediatra Marcos Vinicius, que trabalha há 22 anos no Hospital Universitário.

“Nos últimos dez anos houve um boom de fertilização, e isso gerou o aumento do nascimento de gemelares, às vezes de quadrigemelares. Mas, esse caso de trigêmeos idênticos é algo raro”, explica o médico.

Nicolas Eduardo, Pedro Miguel e Hugo Leonardo nasceram com três minutos de diferença cada um. Uma gestação que surpreendeu a mãe, que está desempregada. “É uma sensação inexplicável, é um monte de sentimento ao mesmo tempo. É um misto de medo, de preocupação, de felicidade, é muita coisa”, detalha.

A gravidez de múltiplos ocorre de duas formas. Em uma situação, em vez de um único óvulo, a mulher libera dois ao mesmo tempo. Cada um é fecundado por um espermatozoide e gera um embrião diferente. Nesse caso, nascem os gêmeos bi vitelinos ou fraternos, que podem ser de sexos diferentes e nem se parecer um com o outro. Outra possibilidade é quando um único óvulo fecundado se divide em dois ou mais grupos de células, formando mais de um embrião. Nesse caso ocorrem os gêmeos univitelinos ou idênticos.

Normalmente, um parto é feito com pelo menos 38 semanas de gestação. Mas, para garantir a saúde de mãe e filhos, a cesárea da Rosângela ocorreu com 34. Os bebês nasceram com um quilo e meio, em média. Nicolas, o primeiro, foi o que nasceu mais forte e foi para a unidade de cuidados intermediários. Pedro e Hugo ainda estão na Unidade de Terapia Intensiva.

“Eles ficam para ganhar peso, recebem alimentação por sonda, e todos os cuidados que uma incubadora oferece”, pontua o médico Marcos Vinicius. Todos os dias, a mãe chega cedinho ao Hospital Universitário e fica até o fim da tarde. O contato, quase sempre ocorre apenas com as mãos, os bebês ficam na incubadora.

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