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Brasil 45% das empresas que operam na Bolsa de Valores podem deixar de existir

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Bolsa encerra sessão em forte alta. (Foto: Agência Brasil)

Quase metade das empresas listadas na B3 estão “vulneráveis”, segundo a consultoria Alvarez & Marsal, especialista em reestruturação de empresas. O estudo foi realizado com 374 companhias abertas no Brasil a partir de uma metodologia própria. A conclusão pode ser considerada como um alerta para quem compra ações na Bolsa brasileira, afinal, a consultoria indica que 45% delas apresentam baixa performance.

De acordo com o Valor Investe, isso equivale dizer que não geram caixa suficiente para continuarem a existir.

Uma outra hipótese é que essas companhias estão numa posição enfraquecida que as levará a serem adquiridas por uma concorrente.

Do total, 168 empresas apresentaram fragilidades; destas, 83 foram classificadas como vulneráveis e outras 75 já são consideradas “extremamente” vulneráveis.

Dentre os pontos considerados pelo estudo estão o retorno e atratividade da companhia; rentabilidade, crescimento, alocação de capital e gestão.

Para o diretor-sênior da consultoria que realizou esse estudo, Kevin Munier, embora a recente crise econômica no Brasil tenha sua parcela de “culpa”, ela foi usada como justificativa por muitos dos executivos ao justificar um fraco desempenho das empresas da B3.

“A crise é um fator relevante, mas que acabou permitindo esconder problemas estruturais profundos de planejamento, alocação de capital, gestão e governança que não serão resolvidos com a retomada econômica”, afirmou ele.

Segundo ele, essas carências persistem porque, sob a desculpa da crise, não foram combatidas.

Cotação

O Ibovespa disparou 2% na sexta-feira (11), apoiado pelo otimismo das negociações entre Estados Unidos e China e o anúncio de um acordo parcial no comércio.

O encontro de dois dias em Washington reuniu autoridades de alto escalão dos dois países e resultou em um compromisso de concessões mútuas, até as questões sensíveis serem discutidas.

Após reunir-se com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, o presidente Donald Trump disse que o entendimento na esfera cambial foi uma parte muito relevante no acordo, mas que ainda serão discutidos temas ligados à propriedade intelectual e serviços financeiros.

Pequim se comprometeu a aumentar para US$40/50 bilhões as compras de produtos agrícolas dos EUA e o governo americano garantiu que não elevará as tarifas sobre as importações da China.

Apesar de o acordo ser provisório e sujeito a alterações, Trump disse que seria capaz de assiná-lo sem a necessidade de aprovação do Congresso, caso as duas partes chegassem a um consenso.

Na B3, as ações da Petrobras (PETR3/ PETR4) subiram mais de 1%, após a notícia de que um navio-tanque iraniano sofreu um ataque que gerou explosões em sua estrutura e derramamento de óleo no local.

As companhias siderúrgicas como Vale (VALE3), Gerdau (GGBR4), CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) também avançaram, seguindo a alta dos preços do minério de ferro no cenário internacional.

Como resultado, a Bolsa brasileira disparou 1,98% aos 103.831 pontos, anotando um volume financeiro de R$15,416 bilhões. Na semana, o índice geral fechou com valorização de 1,25%.

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https://www.osul.com.br/45-das-empresas-que-operam-na-bolsa-de-valores-podem-deixar-de-existir/ 45% das empresas que operam na Bolsa de Valores podem deixar de existir 2019-10-12
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