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Brasil Michel Temer afirmou que vai aprovar a reforma da Previdência e disse que as mudanças vão cortar “privilégios”

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Presidente afirmou que reforma sai "com toda certeza". (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (13) ter “certeza” de que o governo conseguirá aprovar, ainda neste ano, a reforma da Previdência no Congresso Nacional.

A declaração de Temer, dada durante um evento no Palácio do Planalto, acontece uma semana após o próprio presidente reconhecer que a proposta pode não ser aprovada “em todo o conjunto”.

“Quem sabe ainda neste ano. ‘Quem sabe’, não, com toda certeza – porque aqui a gente diz uma coisa e falam ‘há dúvida’, e não há dúvida, não. Nós vamos fazer a reforma trabalhista… a reforma previdenciária. A reforma previdenciária que é fundamental para o país”, disse Temer.

“Nós vamos desmistificar especialmente para – eu vou usar uma expressão mais forte – para desmentir o que diziam no começo. O que diziam no começo é o seguinte: que com a reforma da Previdência a pessoa só se aposenta com 65 anos. É uma inverdade absoluta”, continuou.

“O que estamos fazendo com a reforma da Previdência agora? Nós estamos cortando privilégios, estamos fazendo uma fórmula que diz que a reforma da Previdência leva em conta a idade. Mas é para já? Não. É para daqui 20 anos”, acrescentou o presidente.

A fala de Temer na semana passada sobre o texto a ser aprovado pelo Poder Legislativo causou repercussão política e econômica.

No Congresso Nacional passou a ser articulado um texto mais enxuto, focado, por exemplo, na idade mínima de 65 anos para homens poderem se aposentar e de 62 anos, para mulheres.

Na Bolsa de Valores, o Ibovespa, o principal índice, teve fortes oscilações à medida que parlamentares e autoridades do governo davam a entender que a reforma poderia ser aprovada ou ficava mais distante.

Tudo começou com uma declaração do presidente Michel Temer no dia 6 de novembro. Defensor da proposta, ele disse que, diante do cenário político, a reforma poderia não ser aprovada “em todo o conjunto”. Na hora que o presidente soltou essa frase, a Bovespa já tinha encerrado o dia. Mas no pregão seguinte, registrou a maior queda desde maio.

Diante do estrago, ministros, Temer e líderes da base no Congresso correram para manifestar publicamente que o governo continuava empenhado em aprovar a reforma e faria de tudo para que ela passasse no Congresso, mesmo num formato mais enxuto, o mais rápido possível.

“Privilégios”

A estratégia do governo para conseguir adesão popular e política à reforma é afirmar que, com as mudanças, os “privilégios” serão combatidos.

Nessa linha, além da fala de Temer nesta segunda, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já disse que a proposta busca eliminar privilégios.

O próprio relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA), passou a dizer que, mesmo que um texto enxuto seja aprovado, é preciso acabar com os privilégios.

Na última semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), saiu de uma reunião com o presidente Michel Temer na qual foram discutidas mudanças no texto da reforma da Previdência afirmando que o sistema brasileiro é injusto porque os mais pobres financiam os mais ricos.

Já Meirelles argumentou que a reforma vai permitir a eliminação de privilégios já que, segundo ele, atualmente as pessoas de maior renda se aposentam mais cedo que aquelas com menor renda.

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