Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de abril de 2018
O vício em smartphones pode prejudicar relações amorosas, segundo estudo realizado pela empresa de pesquisas Kaspersky Lab. De acordo com o relatório, 55% dos casais entrevistados já discutiram pelo uso constante do aparelho quando estão juntos. As informações são do site CanalTech.
No entanto, 8 em cada 10 pessoas afirmam que sempre estão em contato via smartphones com seu parceiro quando estão distantes, sendo que 62% concordam que a comunicação online é benéfica neste caso, principalmente quando se trata de relacionamentos à distância, com 75% das respostas neste caso.
Reclamações
51% dos casais contam ainda que já brigaram pelo uso do smartphone durante uma refeição ou conversando pessoalmente, e mais da metade, cerca de 55%, dizem já terem discutido com o parceiro pelo uso excessivo em um longo período de tempo, sendo 58% das reclamações vindas de casais que moram juntos e 49% dos que moram em casas separadas.
Dispositivos compartilhados
53% dos entrevistados afirmam que o relacionamento melhorou quando o casal começou a compartilhar suas vidas online, como contas de redes sociais e dispositivos.
Nestes casos, não é somente o uso em excesso dos dispositivos que causam as brigas. 25% dos casais afirmam já terem discutido sobre de quem seria a vez de usar um aparelho, 45% por alguém ter esquecido de carregar e 28% por terem perdido o dispositivo.
Golpe virutal
Em relação aos problemas com a segurança de dispositivos compartilhados, 24% dos casais comentam que já discutiram com seus parceiros por terem contaminado o dispositivo com algum malware e 19% por terem perdido dinheiro on-line devido a um golpe virtual.
O estudo completo está disponível no site da Kaspersky Lab (www.kaspersky.com) e quem quiser descobrir se o smartphone está prejudicando seu relacionamento pode fazer um teste on-line, disponibilizado pela própria empresa. O quiz está em inglês.
Metodologia
O levantamento on-line foi conduzido pela firma de pesquisas Toluna e pela Kaspersky Lab em janeiro de 2018 e avaliou as experiências de 18.000 entrevistados de 18 países, que mantêm um relacionamento há pelo menos 6 meses e têm mais de 18 anos de idade.
“Os dados foram ponderados para ser globalmente representativos e consistentes, divididos igualmente entre homens e mulheres”, informou a Kaspersky Lab.