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Brasil 62 milhões de brasileiros fecharam 2018 com o nome sujo no SPC

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Mesmo com a lenta recuperação econômica, as famílias ainda enfrentam dificuldades para honrar seus compromissos em dia. (Foto: Pixabay)

Cerca de 62,6 milhões de brasileiros terminaram 2018 com alguma conta atrasada e com o CPF negativado, o que representa 41% da população adulta do País. Em 2017, eram 60,2 milhões de brasileiros. As estimativas são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e foram divulgadas nesta terça-feira (15). Essa estimativa parte dos dados do SPC Brasil, mas é aplicada uma metodologia para calcular a situação que represente toda a população brasileira.

Mesmo com a lenta recuperação econômica, as famílias ainda enfrentam dificuldades para honrar seus compromissos em dia, disse o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. “O brasileiro, mesmo diante da crise recente, ainda não aprendeu a gerenciar melhor as finanças.”

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, afirma que as notícias para 2019 tendem as melhores e o processo de recuperação econômica deve se acelerar. Contas de água e luz lideram alta Ainda segundo o levantamento do SPC/CNDL, o número de pessoas com dívidas em atraso subiu 4,41% no ano passado. Foi o maior aumento em seis anos, desde 2012, quando a inadimplência havia crescido 6,8%.

O volume de dívidas em atraso cresceu mais no setor de serviços básicos, como conta de luz e de água. O aumento foi de 14,88% em relação a 2017. As dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos, ficaram em segundo lugar, com alta de 6,81%. Mais atrasos entre os 30 e os 39 anos A pesquisa do SPC aponta que a faixa etária entre 30 e 39 anos é que tem a maior incidência de pessoas com nome inscrito em cadastro de devedores: 51,6%.

Veja a estimativa por faixa etária:

De 18 a 24 anos: 17,1% têm contas atrasadas; de 25 a 29 anos: 44,4% têm contas atrasadas; de 30 a 39 anos: 51,6% têm contas atrasadas; de 40 a 49 anos: 50,1% têm contas atrasadas; de 50 a 64 anos: 41,3% têm contas atrasadas; de 65 a 84 anos: 32,9% têm contas atrasadas; de 85 a 94 anos: 16,2% têm contas atrasadas.

Em termos regionais, o Norte é a região com a maior proporção de brasileiros com dívidas em atraso. São 5,64 milhões de devedores, o que equivale a 46% da população adulta local.

Veja a estimativa por região:

Norte: 5,64 milhões de pessoas (46,5% da população adulta); Centro-Oeste: 5,01 milhões (42,3%); Nordeste: 17,01 milhões (41,8%); Sudeste: 26,65 milhões (40%); Sul: 8,29 milhões (36,4%).

Metodologia da pesquisa

O SPC Brasil é um serviço privado oferecido a lojas e estabelecimentos comerciais. Ele reúne informações sobre como os consumidores pagam suas contas, se atrasam, quitam em dia etc. Essas informações são usadas pelos lojistas para decidir, por exemplo, se concedem crédito ou aceitam parcelar compras.

Os indicadores de inadimplência do SPC dizem respeito apenas às bases de dados fornecidas pelas empresas que são clientes do SPC Brasil. Há outras empresas que fornecem o serviço de informações sobre crédito. As lojas podem contratar uma delas, todas, ou até nenhuma.

A estimativa do número de pessoas com dívidas em atraso no País parte da base de dados do SPC Brasil. Em seguida, dada uma amostra aleatória de CPFs, é feita a consulta no SPC Brasil e nos demais birôs de crédito para verificar a proporção de inadimplentes em cada uma das bases.

Esse resultado é aplicado sobre o número de adultos na população brasileira no ano corrente (projeção do IBGE). Como não há informação pública e consolidada sobre quais CPFs pertencem a pessoas já falecidas, aplicou-se um redutor de CPFs, com base na expectativa de mortalidade e nas informações do DataSUS.

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https://www.osul.com.br/62-milhoes-de-brasileiros-fecharam-2018-com-o-nome-sujo-no-spc/ 62 milhões de brasileiros fecharam 2018 com o nome sujo no SPC 2019-01-15
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