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Brasil 87% dos deputados da base aliada foram fiéis a Temer na votação da proposta que impõe um teto para os gastos do governo

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Dos 412 governistas da Câmara, 358 votaram a favor da PEC (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Em uma espécie de “teste de fidelidade”, o presidente Michel Temer obteve votos favoráveis de 87% dos integrantes de sua base de apoio na Câmara dos Deputados na votação que aprovou, em primeiro turno, a PEC (proposta de emenda à Constituição) que estabelece um teto para os gastos públicos federais. O texto foi aprovado por 366 votos a favor, 111 contra e duas abstenções.

Dos 412 parlamentares de partidos governistas da Casa, 386 estavam presentes na sessão. Dos aliados de Temer que registraram presença, 358 votaram a favor da PEC. Apesar de ser aliado do Palácio do Planalto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não votou porque o regimento interno prevê que ele se manifeste somente em caso de empate.

Temer assegurou votação fechada em torno de sua proposta de ajuste fiscal em nove legendas: PMDB (64), PHS (7), PRB (20), PSC (6), PSDB (47), PSL (2), PTN (11), PV (6) e PRB (20).

Apenas 26 deputados governistas (equivalente a 6,3% do total da base) votaram contra o texto, que é considerado uma das prioridades do Planalto para reequilibrar as contas da União. Houve também um deputado aliado que se absteve na votação. O partido aliado no qual mais foram registradas defecções foi o PSB. Dos 32 deputados socialistas, 10 votaram contra a PEC do teto de gastos (quase um terço da bancada).

A legenda comanda o Ministério de Minas e Energia com o deputado licenciado Fernando Bezerra Filho (PSB-PE). O titular de Minas e Energia, inclusive, foi exonerado do primeiro escalão apenas para voltar à Câmara e votar a favor da PEC do teto de gastos. Ele deve reassumir a cadeira no ministério nesta terça-feira (11).

Além dos deputados aliados que votaram contra o texto, houve 26 ausências nas trincheiras governistas. Como é necessário, no mínimo, 308 votos de deputados a favor da proposta para aprovar uma emenda à Constituição, as ausências e abstenções dificultam a conta do governo.

No entanto, em relação às ausências, não é possível assegurar que se tratam de traições, na medida em que há casos de parlamentares em licença médica e também outros afastados do Legislativo temporariamente por conta das eleições municipais. (AG) 

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