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Brasil A abertura da economia “será irreversível, mas gradual”, afirmou o ministro Paulo Guedes

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Segundo o ministro da Economia, empresários brasileiros não precisam temer acordos comerciais firmados pelo Brasil. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, procurou tranquilizar o empresariado nacional, nesta quarta-feira (20), em relação à abertura comercial que o governo do presidente Jair Bolsonaro pretende fazer até o fim do mandato, em 2022. Após almoçar com representantes da indústria e da frente parlamentar do setor químico, Guedes reforçou a ideia de que a facilitação do ingresso de bens importados no Brasil será “irreversível, mas gradual”.

“A indústria brasileira sofreu golpes durante duas, três, quatro décadas, e foi perdendo competitividade. Eu estava inclusive falando com os parlamentares e também aos industriais que não se assustem com esses acordos comerciais que estamos conduzindo, que isso é um processo gradual, um processo de abertura gradual”, afirmou o ministro.

Este ano, o Brasil e os demais sócios do Mercosul fecharam acordos de livre comércio com a União Europeia e o Efta (bloco europeu formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein). Pelo cronograma formulado pelas áreas econômica e de comércio exterior do governo, os próximos tratados a serem firmados nos próximos meses serão com Coreia do Sul, Canadá e Cingapura.

Paralelamente a esses acordos, o governo brasileiro estuda medidas de modernização tarifária para o Mercosul. O tema será discutido durante reunião dos presidentes do Mercosul, marcada para a primeira semana de dezembro, na cidade gaúcha de Bento Gonçalves. A posição dos argentinos, que a partir do próximo dia 10 terão como presidente Alberto Fernández – adversário político declarado de Bolsonaro – ainda é desconhecida.

“Não vamos soltar a indústria estrangeira em cima da indústria nacional, antes de simplificarmos impostos, reduzirmos os juros, e é isso que nós estamos fazendo. É uma abertura gradual, é irreversível, mas gradual, e vai ser feita em cima de energia barata, custos de logísticas mais baratos. Estamos tentando reduzir a oneração, a desoneração da folha de pagamentos, estamos trabalhando firmemente para reindustrializar a indústria brasileira depois de algumas décadas andando para baixo. E acho que vamos conseguir isso”, enfatizou Guedes.

Guedes não respondeu a questões sobre quando o governo enviará a reforma administrativa para o Congresso, ou sua opinião sobre a aprovação, no Senado, de uma emenda que flexibiliza regras de transição para aposentadoria de servidores públicos da União e trabalhadores da iniciativa privada na chamada “PEC paralela”. A Proposta de Emenda à Constituição também permite o ingresso de estados e municípios na reforma da Previdência.

O ministro também evitou falar sobre câmbio. Na última segunda-feira (18), o dólar atingiu R$ 4,20, o maior valor nominal (descontada a inflação do período) da História.

“lha aí, cotação do dólar… cotação do dólar… não vou falar de cotação do dólar.”

Lembrado que Jair Bolsonaro sugeriu, nesta manhã, que os jornalistas procurassem o presidente do Banco Central, Roberto Campos, para falar sobre o tema, Guedes disse que não viu a declaração do presidente. Mas afirmou:

“O Banco Central é que cuida da política cambial.”

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