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Mundo A Academia do Oscar expulsou Bill Cosby e Roman Polanski acusados de abuso sexual contra várias mulheres

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Polanski (foto) foi expulso da instituição organizadora do Oscar em 2018, ao lado de Bill Cosby. Ambos foram julgados culpados por estupro. (Foto: Reprodução)

Na esteira dos protestos contra o assédio sexual em Hollywood, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, anunciou a expulsão de Bill Cosby e Roman  Polanski nessa quinta. As informações são do jornal USA Today. Em comunicado, a organização informa que a expulsão de ambos se deu “em atenção aos padrões de conduta” da Academia.

O humorista Bill Cosby, 80 anos, foi condenado por agressão sexual na semana passada e corre o risco de ser sentenciado a até 30 anos de prisão sob a acusação de ter drogado e abusado de uma ex-administradora de equipe de basquete em 2004. Dezenas de outras mulheres também acusam Cosby do mesmo crime. 

 Já Polanski, 84 anos, se declarou culpado do estupro de uma garota de 13 anos em 1977. O diretor polonês também é alvo de, pelo menos, outras quatro acusações contra mulheres menores de idade, entre elas a atriz Charlotte Lewis. Ele não pode voltar aos Estados Unidos porque corre o risco de ir preso.

O cineasta foi indicado ao Oscar em quatro ocasiões, tendo levado o prêmio de direção por “O Pianista” (2002). Cosby venceu dois prêmios no Globo de Ouro pela sitcom “The Cosby Show”, que foi ao ar entre 1984 e 1992.

Defesa de Cosby

A mulher de Bill Cosby rompeu seu silêncio, nessa quinta-feira, em uma dura reação contra a condenação de seu marido por agressão sexual e culpou a imprensa, os procuradores e a acusadora por seu “linchamento” público. “No caso de Bill Cosby, acusações sem provas evoluíram para linchamentos”, denunciou Camille Cosby, em um comunicado de três páginas, no qual evoca a condenação de outros homens negros que eram inocentes, além de denunciar o racismo contra seu marido.
“Mais uma vez, uma pessoa inocente foi declarada culpada com base em uma histeria sem questionamento, impensada, inconstitucional, propagada pela mídia”, denunciou. “Isso é um linchamento, não é justiça real. Esta tragédia deve ser resolvida não apenas por Bill Cosby, mas pelo país”, completou.
Há uma semana, após 14 horas de discussões, um júri da Pensilvânia declarou o ator americano Bill Cosby, de 80 anos, culpado de drogar e agredir sexualmente Andrea Constand, de 45, em janeiro de 2004.

Casada com o ator há mais de 50 anos e mãe de seus cinco filhos, Camille pediu “uma investigação penal do procurador e de seus lacaios”, disse ela à imprensa, referindo-se à “demonização impiedosa” do marido e à “aceitação sem reparos das denúncias das acusadoras”. Também acusou Andrea de mentir sob juramento na corte.
O comediante corre o risco de ser sentenciado a uma pena máxima de 30 anos de prisão. Um primeiro julgamento realizado no ano passado, poucos meses antes do surgimento do movimento #MeToo contra o abuso sexual, foi anulado, depois que o júri fracassou em alcançar um veredicto unânime após 52 horas de deliberações.
Ícone da televisão americana e adorado por milhões por seu papel como o afável pai de família no bem-sucedido “The Cosby Show” (1984-1992), Bill anunciou que apelará da condenação. Está em prisão domiciliar após pagar fiança de um milhão de dólares.
Cerca de 60 mulheres que foram, no passado, aspirantes a atrizes ou modelos, acusaram Bill Cosby publicamente de abuso, ou de agressão sexual. O ator foi julgado apenas pela agressão denunciada por Andrea Constand, já que, no caso das demais, o suposto crime teria prescrito.

A condenação de Cosby enterrou a carreira de um gigante da cultura popular americana do século XX, filho de uma empregada doméstica que se tornou o primeiro ator negro a ter um papel de protagonista em horário nobre na televisão nos Estados Unidos. Ele também foi o primeiro afro-americano a ganhar um Emmy, em 1966.

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