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Brasil A indicação de Eduardo Bolsonaro como embaixador do Brasil nos Estados Unidos é dada como “quase certa”

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"O Eduardo provará isso na sabatina do Senado", disse o ministro Ernesto Araújo (D). (Foto: Ministério das Relações Exteriores/Divulgação)

A indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos já é tratada nos bastidores do Palácio do Planalto como “quase certa”. O anúncio oficial, no entanto, não tem data para ocorrer.

O grupo que defende a nomeação de Eduardo, do qual faz parte o chanceler Ernesto Araújo,  busca, neste momento, construir o consenso dentro do governo e alinhar a “estratégia de comunicação” para minimizar possíveis desgastes.

Entre os auxiliares do presidente, alguns têm se mostrado mais resistentes à indicação, temendo uma repercussão negativa para o governo. É esse o ponto que o grupo pró-Eduardo tenta pacificar. Apesar disso, ninguém deverá se colocar publicamente contra a entrega da embaixada ao filho do presidente.

Ao mesmo tempo, governistas trabalham para que o filho do presidente diminua as resistências à indicação no Senado, onde os pretendentes ao posto de embaixador são sabatinados na Comissão de Relações Exteriores e no plenário. Senadores prometeram barrar a nomeação, e o governo quer evitar uma derrota nesse sentido. Neste momento, segundo a avaliação de um aliado no Congresso, a divisão entre os parlamentares contra e a favor da indicação está equilibrada.

Em outra frente de atuação, a Controladoria-Geral da União, do ministro Wagner Rosário, e a Advocacia-Geral da União, do ministro André Luiz Mendonça, já estariam preparando pareceres favoráveis à nomeação. O chefe do Executivo, segundo assessores, quer evitar uma eventual contestação da indicação na Justiça.

Na segunda-feira (15), Bolsonaro voltou a defender a indicação do filho e disse que, se ele está “sendo criticado, é sinal de que ele é a pessoa adequada”.

Indicação arriscada

Segundo auxiliares do presidente, o Planalto reconhece que a indicação  é um dos “movimentos mais arriscados” de Bolsonaro até aqui. Nas contas do presidente, entretanto, o eventual desgaste político de uma acusação de nepotismo é menor do que os ganhos em ter Eduardo buscando reforçar o relacionamento com o governo do presidente dos EUA, Donald Trump.

Até mesmo o ideólogo de direita Olavo de Carvalho fez críticas à possibilidade de Eduardo se tornar embaixador do Brasil em Washington. Sob a alegação de que o filho do presidente tem uma “missão histórica” no Congresso – a de liderar uma eventual CPI para investigar o Foro de São Paulo –, Olavo disse, em vídeo publicado no fim de semana, que um novo cargo seria a “destruição da carreira” de Eduardo.

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