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Economia A Agência Nacional de Aviação Civil suspendeu os voos no Brasil com o modelo da Boeing envolvido em acidentes

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A decisão vale para companhias brasileiras e estrangeiras que operam no País. (Foto: Reprodução)

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinou nesta quarta-feira (13) a suspensão das operações com aeronaves de modelo Boeing 737 Max 8 no Brasil. Segundo a agência, a Diretriz de Aeronavegabilidade, que deve ser cumprida imediatamente, será adotada inclusive pelas empresas que suspenderam voluntariamente suas operações, como a empresa Gol Linhas Aéreas. As informações são da Anac, da Boeing e de agências internacionais de notícias.

Após o acidente com a aeronave operada pela Ethiopian Airlines, a Anac informou que “manteve contato com a Federal Aviation Administration (FAA), com a fabricante da aeronave e com as empresas que operam o modelo no Brasil, além de acompanhar atentamente as investigações do acidente, o que motivou a decisão”. A FAA é o órgão federal que administra o setor de aviação nos Estados Unidos.

A Gol Linhas Aéreas – a única a utilizar esse modelo da aeronave no Brasil – já havia suspendido as operações com o Boeing 737 Max 8 desde as 20h do dia 11.

Antes de entrar em operação no Brasil, todo novo modelo de aeronave estrangeiro é avaliado pela equipe de especialistas da Anac. Na avaliação desse modelo, em janeiro de 2018, a Anac identificou diferenças entre os modelos da família Boeing 737 e solicitou treinamento do sistema de aumento de características de manobra (MCAS) para operação do modelo 737-8 MAX. A comprovação do treinamento foi exigida para o início das operações com a aeronave no país”, destacou a agência.

Boeing

A Boeing informou nesta quarta-feira que também determinou, em recomendação à FAA, a suspensão temporária das operações de toda a frota global de 371 aeronaves 737 MAX.

A medida foi tomada, segundo a companhia, “depois de consultas com a FAA, o Conselho Nacional de Segurança de Transporte dos Estados Unidos e as autoridades de aviação e clientes em todo o mundo”. “A Boeing continua a ter plena confiança na segurança do 737 MAX”, informou a empresa.

“Em nome de toda a equipe da Boeing, estendemos nossas mais profundas condolências às famílias e aos entes queridos daqueles que perderam suas vidas nesses dois acidentes trágicos”, disse Dennis Muilenburg, CEO da Boeing.

“Estamos fazendo tudo o que podemos para entender a causa dos acidentes em parceria com os investigadores, implantar melhorias de segurança e ajudar a garantir que isso não aconteça novamente”.

A FAA também anunciou nesta quarta-feira a ordem para a suspensão temporária de voos de aeronaves Boeing 737 MAX “operadas por empresas aéreas dos Estados Unidos ou em território norte-americano”. A agência diz que tomou essa decisão como resultado do processo de coleta de dados e novas evidências analisadas.

A medida permanecerá em vigor enquanto se aguarda investigação adicional, incluindo o exame das informações dos gravadores de dados de voo da aeronave e dos gravadores de voz da cabina de pilotagem. Uma equipe da FAA está na Etiópia ajudando o NTSB [Conselho Nacional de Segurança de Transporte] como parte da investigação do acidente do voo 302. A agência continuará investigando”, informou a FAA.

Acidentes

A queda do avião da Ethiopian Airlines, que matou 157 pessoas, foi o segundo acidente fatal em cinco meses envolvendo o novo tipo de aeronave da Boeing. O Boeing 737 Max-8 está em uso comercial há apenas dois anos, desde 2017.

Em outubro do ano passado, um avião do mesmo modelo da companhia Lion Air caiu pouco tempo depois de decolar em Jacarta, na Indonésia, matando todas as 189 pessoas a bordo. A aeronave tinha menos de três meses de uso.

O voo ET302, da Ethiopian Airlines, que caiu no domingo (11), também sofreu o acidente poucos minutos depois de decolar.

tags: Brasil

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