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Brasil A Agência Nacional de Petróleo descartou o risco de desabastecimento de diesel após a explosão em uma refinaria da Petrobras

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Maior refinaria da Petrobras, a Replan é responsável pela produção de 20% do diesel produzido no País. (Foto: Divulgação)

A ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) descarta o risco de desabastecimento de diesel no País após a paralisação da produção da refinaria de Paulínia (Replan), interior de São Paulo. A afirmação foi feita no começo da tarde desta quarta-feira (22) pelo diretor-geral da agência, Décio Oddone, após evento no Rio de Janeiro. As informações são do portal de notícias G1.

Maior refinaria da Petrobras, a Replan é responsável pela produção de 20% do diesel produzido no País. Uma explosão na unidade ocorrida na madrugada da segunda-feira interrompeu a produção e ainda não há data para retomada das atividades.

Importação reduzida

Sem citar números, Oddone admitiu que a importação de diesel foi reduzida no país desde que o governo concedeu subvenção do combustível após a greve dos caminhoneiros.

“Reduziu [a importação de diesel], mas não afeta o abastecimento porque a Petrobras aumenta a carga nas suas outras refinarias. No primeiro momento não há preocupação com desabastecimento”, disse Oddone.

A Petrobras havia informado, em nota, que caso o estoque de Paulínia acabe, o combustível sairá de outras refinarias do país. A empresa diz que não há possibilidade de aumento no preço dos produtos por conta do incidente.

Transparência na formação de preços

O diretor-geral da ANP voltou a defender a necessidade de haver mais transparência na formação de preços dos combustíveis no país. Décio Oddone afirmou que a divulgação feita pela Petrobras “é imprecisa”, o que dá pouca legitimidade perante o consumidor sobre a sua política de formação de preços.

Oddone criticou o fato de que a Petrobras divulga apenas uma média aritmética dos preços das refinarias, sem considerar o volume comercializado por cada uma. Assim, segundo ele, valor anunciado é um só para diferentes pontos de venda, o que dificulta a compreensão do consumidor.

“Ao facilitar o entendimento do consumidor isso permite que a política de preços seja mais compreendida. Ao ser mais compreendida, ela é mais aceita”, disse Oddone.

Ele também defendeu que, havendo monopólio no setor de combustíveis, os preços sejam regulados.

“A Petrobras não se comporta mais como uma empresa, é um braço de política do governo.A partir do momento que ela passa a ter o objetivo de maximizar o seu lucro algumas das prerrogativas que ela tinha como braça estatal deixam de estar presentes e aumenta a necessidade de haver regulação [de preços]”, disse.

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