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Brasil A agenda de reformas no País não para na reforma da Previdência, aponta o presidente do Banco Central

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Segundo o BC, a agenda de reformas avançou, mas precisa continuar. (Foto: Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil)

A agenda de reformas avançou, mas precisa continuar avançando. Esse foi um ponto destacado pelo presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, durante apresentação em evento do BTG Pactual em São Paulo. “O trabalho nunca para na reforma da Previdência, nem para o Banco Central nem para o ministério da Economia. Temos uma agenda progressiva e um plano de metas a serem atingidas no médio e no longo prazo”, disse. As informações são do jornal Valor.

Campos Neto destacou que “a parte micro[econômica] é tão importante quanto a macro[econômica]”. Ao longo das falas, o dirigente citou diversos projetos que o Banco Central tem adotado, como a securitização no mercado imobiliário e hedge cambial para setor de infraestrutura. Sobre esse último tema, o presidente da autoridade monetária disse que esse projeto “deve sair em breve”.

A ideia, segundo ele, ideia é permitir que uma empresa que faz projeto de infraestrutura de longo prazo faça hedge sem ter oscilações de pagar e não receber, de acordo com o ganho ou perda ao longo do caminho. “Vai ter uma estrutura em que você vai poder fazer um produto em que você só paga no fim”, explicou o dirigente.

Outro projeto bastante importante, na avaliação do presidente do BC, diz respeito ao crédito imobiliário. Neste caso, é preciso ter um instrumento mais securitizado. Hoje, o mercado no Brasil não captura o ganho de diversificação que é inerente a atividade de financiamento imobiliário. “Como você não tem securitização, você não fomenta o mercado”, disse o dirigente. “Queremos criar mais securitização”, notou.

Para Campos Neto, uma das ideias para o setor imobiliário é atrelar os financiamentos ao IPCA. O risco seria no caso de uma grande crise inflacionária disse, mas a medida também geraria proteção a ativos reais. “Nada melhor do que ter parte imobiliária sendo financiada pelo IPCA”, afirmou. “Parte do hedge está inerente a operação”, disse.

Banco Central da Argentina

Após a forte desvalorização do peso, em função das prévias eleitorais que apontaram a derrota do presidente Mauricio Macri, o (Banco Central da Argentina) elevou a taxa de juros paga pelas notas do Tesouro de sete dias, conhecidas como Leliq.

Nos dois primeiros leilões do papel realizados hoje pelo BCRA, o juro aumentou em 10 pontos percentuais, para 74%.

Além disso, a autoridade monetária anunciou um leilão de US$ 50 milhões, de acordo com as informações do jornal “La Nación”. As duas medidas visam conter a desvalorização da moeda nacional. Aos 74%, a taxa da Leliq – referência do mercado argentino – atinge o maior patamar desde 9 de maio.

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https://www.osul.com.br/a-agenda-de-reformas-no-pais-nao-para-na-reforma-da-previdencia-aponta-o-presidente-do-banco-central/ A agenda de reformas no País não para na reforma da Previdência, aponta o presidente do Banco Central 2019-08-12
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