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Mundo A análise do veneno usado contra um ex-espião russo confirma a versão britânica de que Moscou foi responsável pela ação

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Yulia Skripal, de 33 anos, recebeu alta hospitalar nesta semana. (Foto: Reprodução)

A Opaq (Organização para a Proibição das Armas Químicas) afirmou nesta quinta-feira (12) que sua análise da substância usada no envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal confirmou a tese britânica sobre o caso, mas sem citar diretamente a Rússia.

Moscou é acusada por Londres de ser a responsável pela ação.

Segundo a Opaq, os resultados das análises de laboratório “confirmam as descobertas do Reino Unido a respeito da identidade do químico tóxico que foi usado no ataque em Salisbury que deixou três pessoas feridas com gravidade”.

Além de Serguei, também foram envenenados sua filha, Yulia, e um policial que tentou ajudar os dois.

A organização disse ainda que a substância usada no episódio tinha “grande pureza”, mas não disse onde e como ela foi produzida. As informações mais detalhadas, como o nome do agente neurotóxico usado, também não foram divulgadas e fazem parte apenas de um relatório confidencial que a Opaq não vai disponibilizar publicamente.

Pouco depois do ataque, a primeira-ministra britânica Theresa May afirmou que o gás usado contra Skripal pertencia ao grupo Novichok, um tipo de arma química militar russa fabricada apenas nos laboratórios do país.

Georgy Kalamanov, vice-ministro de Indústria e Comércio russo, disse que a análise feita pela Opaq mostra que é impossível comprovar que a substância tem como origem a Rússia e pediu que Londres apresente provas da participação de Moscou.

Após a divulgação do relatório, o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnnson, disse que ele confirma o envolvimento de Moscou no caso. “Não restam dúvidas sobre o que foi usado e não há outra explicação sobre o que aconteceu — apenas a Rússia tinha os meios, os motivos e as razões”, disse.

Johnson também pediu a convocação de uma reunião de emergência da Opaq para 18 de abril para discutir os próximos passos. Londres defendeu também que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se reúna assim que possível para debater o assunto.

O envenenamento de Skripal deu início a uma crise na relação entre Moscou e o Ocidente, que levou o Reino Unido e aliados — como os EUA e os membros da União Europeia —, a expulsarem os diplomatas russos de seus países.

O governo de Vladimir Putin retaliou, os diplomatas ocidentais de seu território.

Alta

Yulia Skripal, a filha do ex-espião russo Serguei Skripal, recebeu alta, anunciou na última terça-feira (10) o hospital em que ela estava internada. Ela e o pai foram hospitalizados após serem envenenados em Salisbury, no Sul da Inglaterra, há mais de um mês.

A diretora do Hospital do Distrito de Salisbury, Christine Blanshard, afirmou ainda que o ex-espião russo também vai se recuperar e receberá alta “em algum momento”.

Yulia, 33 anos, e o pai Serguei, de 66, foram encontrados inconscientes em 4 de março em um banco em uma rua de Salisbury, após serem expostos a uma substância tóxica.

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