Cinema A Anistia Internacional apontou quais os vilões da Marvel mais violaram os direitos humanos
Por Redação O Sul | 27 de abril de 2019
Com quase US$ 200 milhões arrecadados mundialmente em um único dia de exibição, “Vingadores: Ultimato” promete ser sucesso de bilheteria. O longa encerra um ciclo de 22 filmes do MCU (Universo Cinematográfico Marvel, em português) e traz Tony Stark (Robert Downey Jr.), Steve Rogers (Chris Evans) e companhia em busca de uma solução para trazer de volta à vida todos aqueles que não sobreviveram ao estalo de dedos de Thanos (Josh Brolin) em “Guerra Infinita” (2018).
Mas o Titã Louco não foi o único a ameaçar o destino dos heróis e da humanidade. Ao longo de 10 anos, o MCU teve vilões de todo o tipo, alguns mais memoráveis e perversos do que outros. Já parou para pensar quais deles violaram mais os direitos humanos durante a execução de seus planos mirabolantes? A Anistia Internacional, sim! A organização mundial resolveu analisar os crimes cometidos por cada um deles e selecionou os três mais cruéis. Confira abaixo e descubra quem são:
Os Kree
Tipos de violações: genocídio e assassinato em massa. Segundo a Anistia, esses são crimes cometidos com a intenção de destruir o todo ou parte de um grupo específico, nacional, étnico, racial ou religioso.
Uma das raças mais poderosas do universo Marvel também está entre as mais violentas. Em Capitã Marvel (2019), Carol Danvers (Brie Larson) descobre junto com o espectador que os supostamente pacíficos Kree são, na verdade, um grupo de guerra que tenta há anos exterminar uma etnia diferente da deles, os Skrull. No filme, a heroína percebe que o “perigoso inimigo” da raça Kree não é nada além de uma comunidade sem pátria à procura de segurança.
Thanos
Tipos de violações: crimes contra a humanidade; assassinatos em massa; tortura; crimes de guerra incluindo civis como alvos e assassinatos e maus-tratos a prisioneiros de guerra. As leis que regem os direitos humanos garantem a todos o direito de ser livre de tortura, punição cruel ou tratamento desumano ou degradante.
É claro que o Titã mais querido (e perigoso) dos últimos tempos não poderia ficar de fora. Após passar anos em busca das Joias do Infinito, Thanos finalmente consegue reuni-las e executar seu plano de eliminar arbitrariamente metade de todos os habitantes do universo em “Vingadores: Guerra Infinita”, sob o pretexto de acabar com a superpopulação de cada planeta, melhorando, assim, a qualidade de vida e preservando os recursos naturais. Mas, bem antes do decisivo estalar de dedos, o vilão já mostrava toda a sua crueldade na criação das filhas Gamora (Zoe Saldana) e Nebulosa (Karen Gillan), torturadas emocional, psicológica e fisicamente enquanto cresciam.
Odin
Tipos de violações: desaparecimento forçado; possíveis crimes de guerra. De acordo com a lei internacional, desaparecimentos forçados são uma detenção, prisão, sequestro ou privação de liberdade por agentes do Estado ou com a autorização do Estado, que costuma encobrir o paradeiro da pessoa desaparecida ou reconhecer a privação da liberdade em questão.
Apesar de não ser propriamente um vilão, o rei de Asgard tem um currículo de maldades invejável! Como chefe de Estado, Odin (Anthony Hopkins) deveria proteger e defender os direitos humanos. Mas não foi bem isso que aconteceu em Thor: Ragnarok (2017). No filme de Taika Waititi, é revelado que o grande deus nórdico teve uma filha antes de Thor (Chris Hemsworth) e Loki (Tom Hiddleston), a poderosa Hela (Cate Blanchett). Ao lado da primogênita, o rei de Asgard travou sangrentas batalhas para conquistar os Nove Reinos e estabelecer um novo império. Quando Hela se mostrou mais ambiciosa e perigosa do que Odin, ele decidiu aprisioná-la e desaparecer com qualquer registro que comprovasse a existência dela.
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