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Economia A Argentina trocou o presidente de seu Banco Central para tentar estancar a valorização do dólar

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O economista Federico Sturzenegger deixou a presidência do banco após críticas de investidores. (Foto: BCRA/Divulgação)

Em meio à forte onda de desvalorização do peso frente o dólar, o governo da Argentina confirmou o pedido de demissão do economista Federico Sturzenegger da presidência do banco central do país. Ele será substituído pelo também economista Luis Caputo, até então ministro de Finanças. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da Agência Brasil.

A troca de comando do BCRA (Banco Central da República Argentina) ocorreu na quinta-feira (14), dia em que o peso chegou a cair mais de 7% ante o dólar.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, agradeceu em nota o “trabalho realizado por Sturzenegger durante sua gestão no BCRA”. O economista havia sido nomeado ao cargo em dezembro de 2015, quando houve troca de governo no país.

Nos últimos dias, no entanto, a atuação de Sturzenegger na questão cambial foi alvo de fortes críticas de investidores.

“Diversos fatores foram deteriorando minha credibilidade nos últimos meses como presidente do Banco Central, atributo chave para levar adiante a coordenação de expectativas tão importante na tarefa que a mim foi encomendada”, admitiu Sturzenegger, em carta enviada a Macri.

Luis Caputo também está no governo Macri desde que o presidente assumiu a Casa Rosada, primeiro como secretário e depois como ministro de Finanças, quando a pasta foi criada. Ele assume o cargo com a difícil missão de tentar estancar a forte desvalorização da moeda argentina.

No pregão de quinta-feira, o dólar renovou máxima histórica ante a moeda argentina, ao bater 27,950 pesos, uma valorização superior a 7%. No câmbio paralelo, a divisa dos EUA superou os 28 pesos.

Ministérios

Logo depois da troca, o governo anunciou a unificação dos ministérios de Finanças e o da Fazenda.

Em comunicado, a Casa Rosada informou que as duas pastas, agora unificadas, ficarão sob o comando de Nicolás Dujovne, até então ministro da Fazenda e principal coordenador da política econômica do país após o pedido de resgate ao Fundo Monetário Internacional.

Luis Caputo assume interinamente a presidência do BCRA, até que o Senado aprove as modificações propostas pelo governo após a renúncia.

As trocas ocorrem dentro de um processo de restruturação iniciado por Macri desde a decisão de recorrer ao FMI para conter a forte desvalorização do peso argentino em relação ao dólar.

Os ministérios de Finanças e Fazenda estavam separados desde dezembro de 2016, quando Alfonso Prat-Gay deixou o comando da pasta unificada. Na época, a decisão foi muito influenciada pelas divergências do ex-ministro com Sturzenegger.

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