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Brasil A arrecadação de tributos federais soma quase 110 bilhões de reais e tem o melhor mês de agosto desde 2014

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(Foto: Divulgação)

A arrecadação com impostos, contribuições e demais receitas teve crescimento real (acima da inflação) de 1,08% em agosto deste ano e atingiu R$ 109,751 bilhões, informou nesta sexta-feira (21) a Secretaria da Receita Federal. Esse foi o maior valor para o mês desde 2014, ou seja, em quatro anos. No mesmo mês do ano passado, a arrecadação federal somou R$ 108,576 bilhões (valor corrigido pela inflação).

De acordo com a Receita Federal, agosto também foi o décimo mês consecutivo em que a arrecadação federal teve crescimento real frente ao mesmo período do ano anterior. A última queda foi registrada em outubro do ano passado, mas o resultado foi influenciado pela receita extra com a chamada repatriação, em outubro de 2016.

A alta da arrecadação acontece em um momento de reaquecimento, ainda que mais fraco do que esperado, da economia, que saiu da recessão no ano passado – quando o PIB (Produto Interno Bruto) registrou um crescimento de 1%, depois de dois anos de recessão.

Os valores arrecadados também estão sendo influenciados positivamente pelas receitas com royalties do petróleo por conta da alta do preço do produto no mercado internacional. Em agosto deste ano, a arrecadação dos royalties subiu 24,63% em termos reais (acima da inflação), para R$ 2,56 bilhões.

Parcial do ano

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, a arrecadação total somou R$ 953,621 bilhões, com crescimento real de 6,94% na comparação com o mesmo período do ano passado. Também foi a maior arrecadação para o período em quatro anos.

A Receita Federal informou que cresceu, nos oito primeiros meses deste ano, a arrecadação com parcelamentos (Refis, incluindo também a dívida ativa), além da alta nas receitas com combustíveis, devido ao aumento da tributação e também da arrecadação oriunda de ações de cobrança efetuadas pelo Fisco.

A arrecadação de royalties do petróleo foi outro fator que ajudou bastante a arrecadação na parcial deste ano – quando os valores somaram R$ 38,406 bilhões, com alta real de 49,20% frente ao mesmo período de 2017 (R$ 24,866 bilhões).

Meta fiscal

O comportamento da arrecadação é importante porque ajuda o governo a tentar cumprir a meta fiscal, ou seja, o resultado para as contas públicas. Para 2018, a meta em vigor é de déficit (resultado negativo, sem contar as despesas com juros) de até R$ 159 bilhões.

No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 124 bilhões. Foi o quarto ano seguido de rombo nas contas públicas e o segundo pior resultado da história. Houve, entretanto, melhora frente ao déficit primário de 2016, que atingiu o recorde de R$ 161,27 bilhões (valor revisado), o equivalente a 2,6% do PIB.

A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e impactos inflacionários. A previsão do governo é de que as contas do governo retornem ao azul somente em 2022.

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