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Mundo A ascensão de Donald Trump nos Estados Unidos aumentou o poder da primeira-ministra alemã Angela Merkel para liderar negociações no cenário político mundial

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A chanceler Angela Merkel disse que a Alemanha tem interesse em assumir mais responsabilidades em escala mundial. (Foto: Reprodução)

“Não fique ansiosa, Angela Merkel, este é apenas o posto de líder do mundo livre”, alguém poderia dizer à primeira-ministra que neste domingo disputa as eleições da Alemanha como favorita para um quarto mandato, tendo como oponente Martin Schulz. Pois ela vem com essa responsabilidade informal desde janeiro, quando o polêmico Donald Trump se tornou presidente dos Estados Unidos com um discurso mais nacionalista e isolacionista.

Com a saída de cena de Barack Obama na Casa Branca e na ausência de outros líderes com grande projeção, Merkel é vista como uma espécie de “farol moral” e, não raramente, com o status de “líder do Ocidente”. O vencedor do pleito deste domingo no país europeu governará a maior economia do continente, com um PIB estimado em US$ 3,4 trilhões neste ano (o equivalente a dois Brasis). A sua voz em assuntos como imigração, mudança climática e política monetária ressoará no cenário internacional, talvez mais do que nunca.

Serão diversos os desafios na política externa, alguns deles de proporções históricas, como a saída do Reino Unido da União Europeia.
Mas as crises beneficiam Merkel, que é vista por parte dos eleitores como a solução mais estável e segura, testada desde 2005, data em que começou na Chancelaria.

O seu partido, a CDU (Aliança Democrata-Cristã), deve ter 36% dos votos neste domingo, enquanto o SPD (Partido Social-Democrata) de Martin Schulz ficará com 22%. As duas siglas governam hoje em uma grande coalizão, algo que poderá ser mantido. Ambos têm afinidade em temas de política externa.

Coreia do Norte

Além da saída britânica da União Europeia, o “brexit”, o próximo chanceler enfrentará uma série de provas. De imediato, terá que lidar com a crise na Coreia do Norte, que tem conduzido testes nucleares, desafiando a comunidade internacional e se colocando em rota de colisão com os Estados Unidos. Outro percalço será o líder russo Vladimir Putin, cuja influência no Leste Europeu cresce – ele já anexou a Crimeia (território ucraniano) em 2014, por exemplo, a avança também a sua influência digital, com direito à suspeita de tentativas russas de interferir nas últimas eleições dos Estados Unidos e da França.

Um dos maiores problemas da chanceler, porém, será lidar com Donald Trump. É algo que Merkel não teve de enfrentar nos anos de Obama na Casa Branca. Com Trump, o jogo mudou. Não há um só assunto em que não haverá atrito, avaliam especialistas em relações transatlânticas. Merkel tentará evitar contradizer os Estados Unidos publicamente, para não danificar ainda mais seus laços, ao menos quando for possível. Em entrevista à emissora Deutsche Welle nesta semana, ela criticou as ameaças de Trump à Coreia do Norte: “Consideramos qualquer solução militar totalmente imprópria”.

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