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Mundo A atriz Ashley Judd entrou com uma ação de difamação e assédio sexual contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein

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Ashley alega que o produtor prejudicou sua carreira por ela ter negado os seus avanços sexuais. (Foto: Reprodução)

A atriz norte-americana Ashley Judd entrou nesta segunda-feira (30) com uma ação de difamação e assédio sexual contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein, alegando que ele prejudicou sua carreira depois que ela recusou avanços sexuais.

O processo civil, apresentado no Tribunal Superior de Los Angeles, em Santa Monica, alega que Weinstein fez com que Judd perdesse uma participação em 1998 no filme “O Senhor dos Anéis”, ao propagar “manchas infundadas” contra ela.

O processo, visto pela Reuters, cita ainda que Weinstein “estava retaliando a sra. Judd por rejeitar suas demandas sexuais aproximadamente um ano antes, quando ele a encurralou em um quarto de hotel sob o pretexto de discutir negócios”.

“Weinstein usou seu poder na indústria do entretenimento para prejudicar a reputação de Judd e limitar sua capacidade de encontrar trabalho”, acrescentou o processo.

Weinstein tem negado sexo não consensual. Seu porta-voz não retornou imediatamente após pedido de comentário nesta segunda-feira.

Judd foi uma das primeiras mulheres em outubro de 2017 a fazer uma alegação de má conduta sexual contra Weinstein, que logo depois evoluiu para o movimento de mídia social #MeToo contra assédio e agressão sexual. O produtor vencedor do Oscar, desde então, foi acusado de indecência sexual por mais de 70 mulheres.

Produtora Weinstein

A produtora Weinstein Co. vem aceitando ofertas de compradores interessados em seus ativos (e cujo vencedor terá que desembolsar US$ 310 milhões), mas, se depender do diretor Quentin Tarantino, nenhum negócio será fechado, informa o “Hollywood Reporter”. Isso porque a empresa fundada por Harvey Weinstein, que caiu em desgraça após as denúncias de assédio sexual, estaria devendo a Tarantino milhões de dólares em royalties.

O diretor é apenas um entre vários astros e estrelas que deram entrada nos tribunais americanos nesta segunda-feira (30) para contestar contratos antigos e reclamar direitos e pagamentos (outros incluem Leonardo DiCaprio, Jennifer Lawrence, Brad Pitt, Jake Gyllenhaal, Stephen King, Bill Murray, Meryl Streep, Julia Roberts, além do próprio Harvey Weinstein).

A parceria entre Tarantino e Weinstein foi duradoura, e começou nos anos 1990 ainda com a Miramax, com “Cães de aluguel” (1992), “Pulp Fiction” (1994) e “Jackie Brown” (1997), mas sua principal preocupação é mesmo com os quatro filmes que dirigiu para a Weinstein Company na última década. Segundo os papéis da declaração de falência, são devidos royalties de “À prova de morte” (2007), “Bastardos inglórios” (2009), “Django livre” (2012) e “Os oito odiados” (2015), pelos quais o diretor reclama, respectivamente, US$ 300 mil, US$ 575 mil, US$ 1,25 milhão e cerca de US$ 2,5 milhões.

Leonardo DiCaprio também está contestando por que o novo comprador da produtora ficaria desobrigado de cobrir uma falha em seu contrato de atuação em “Django livre”.

Enquanto isso, Jake Gyllenhaal e Rachel McAdams entraram com ações indenizatórias pelo filme “Nocaute”, de 2015.

Jennifer Lawrence alega não ter recebido informações suficientes sobre a quantia de US$ 102.623,00 proposta em um aditivo contratual do filme “O lado bom da vida” (2012). Os advogados da atriz pedem para analisar os registros financeiros da produtora para ver o faturamento gerado pelo premiado filme e concluir a participação dela nos lucros.

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