Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 3 de janeiro de 2019
A atriz e cantora australiana Olivia Newton-John, protagonista do filme “Grease – Nos tempos da brilhantina” (1978), desmentiu nesta quinta-feira (3) os “rumores” sobre estar à beira da morte por conta de um câncer, em vídeo publicado no Twitter.
“Os rumores sobre a minha morte foram muito exagerados”, disse Newton-John.
“Estou ótima”, afirmou a atriz e cantora, após os rumores publicados por alguns veículos de imprensa nos Estados Unidos e na Austrália sobre a grave deterioração de seu estado de saúde.
Em maio do ano passado, a atriz revelou que foi diagnosticada com um câncer de mama com metástase no osso sacro, após ter superado outros tumores constatados em 1992 e 2015.
A intérprete conta com um centro de tratamento de câncer que tem seu nome em Melbourne (Austrália), fundado após superar esta doença pela primeira vez.
Neste centro de saúde, é combinado o tratamento físico com o da autoajuda e os pacientes podem praticar disciplinas como o ioga e tai-chi.
Eurovision
A artista, de 70 anos, iniciou sua carreira no começo da década de 1970, anos nos quais conseguiu ocupar o quarto posto na competição Eurovision representando o Reino Unido com a canção “Long Live Love” (“Longa vida ao amor”).
No entanto, se consagrou ao protagonizar “Grease”, um dos musicais cinematográficos mais populares sobre um grupo de adolescentes, filme no qual atuou ao lado de John Travolta.
Em sua carreira musical, Olivia vendeu mais de cem milhões de discos, ganhou vários prêmios e ocupa o posto 20 da lista Billboard dos melhores artistas de todos os tempos.
Instituições de caridade
Desde que foi diagnosticada com câncer na década de 1990, Olivia Newton-John participa ativamente de trabalhos em instituições de caridade que atendem pacientes com as mesmas enfermidades. A artista também costuma se posicionar para que o uso de cannabis para fins medicinais se torne legal na Austrália, país onde nasceu.
“Na Califórnia, é legal cultivar uma certa quantidade de plantas para fins medicinais. Então ele [marido John Easterling] me ajuda. É difícil dizer, mas estes medicamentos me ajudam a aliviar a dor. Tenho muita sorte de viver em um estado onde é uma prática legal e por ter um marido consciente sobre o cultivo dessas plantas. Meu sonho é que, na Austrália, em breve ele esteja disponível para todos os pacientes com câncer e pessoas que passam por uma doença que causa dor”, conclui Olivia.