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Futebol A Bélgica expôs as fragilidades da Seleção Brasileira de Tite, que viveu e morreu com suas convicções

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A Seleção Brasileira sofreu com muitas lesões, mas teve iguais dificuldades com a gestão delas. O caso de Fred é emblemático. (Foto: CBF/Divulgação)

Às vésperas da Copa, Tite tinha o discurso preparado de que seu time se formaria, com ajustes, durante a competição. No Mundial, os 11 que iniciaram o confronto contra a Bélgica, com exceção de Fagner e Fernandinho, foram os mesmos que saíram jogando na estreia contra a Suíça. O treinador só fez modificações no time para lidar com lesões ou suspensões e insistiu nas suas apostas mesmo diante de contestação.

As críticas às escolhas de Tite giram em torno, principalmente, de Paulinho, Willian e Gabriel Jesus. O volante chegou pouco na área das defesas fechadas que o Brasil enfrentou e contribuiu pouco no meio-campo. O atacante do Chelsea errou passes e dribles em todos os confrontos. Já o camisa 9 desperdiçou as oportunidades que teve e passou a Copa em branco. O centroavante, dos mais questionados da seleção, via Firmino melhorar o time a cada entrada em campo e foi mantido na seleção sob o argumento da “entrega tática”.

Paulinho e Willian, por sua vez, foram beneficiados pela carência no banco de reservas. Contra a Costa Rica, Douglas Costa mudou o jogo ao entrar pela direita, mas a lesão muscular sofrida no finzinho da partida deu sobrevida ao “foguetinho” de Tite, que ainda teria um suspiro de bom futebol contra o México. Já o volante do Barcelona viu seus dois rivais, Renato Augusto e Fred, passarem boa parte da Copa longe de seu 100% em termos de condições físicas por conta de lesões.

Renato Augusto passou perto de deixar Kazan como herói. Marcou o gol brasileiro e teve a oportunidade de empatar a partida com um chute que passou raspando na trave direita de Courtois. A atuação do meia, que já tinha entrado bem na estreia contra a Suíça, deixou um ar de “e se”. No fim, a sensação de que poderia ter contribuído caso tivesse passado mais minutos em campo é clara.

Mas por que isso não aconteceu? Renato chegou à delegação em boas condições, mas uma sobrecarga de treinamentos na Granja Comary provocou uma lesão no joelho esquerdo que o tirou dos amistosos prévios e limitou suas aparições na Rússia – um total de 50 minutos contra Suíça, Sérvia e Bélgica. Embora a seleção não admita diretamente o problema, houve um debate interno na comissão técnica sobre o ritmo dos trabalhos, que pode ter sido a causa da primeira lesão de Danilo, no quadril, que o tirou do time titular. O segundo episódio, no entanto, fez a comissão ao menos mudar o método, reduzindo a intensidade no dia a dia.

A seleção brasileira sofreu com muitas lesões, mas teve iguais dificuldades com a gestão delas. O caso de Fred é emblemático. O volante se machucou no dia 7 de junho, em dividida com Casemiro, antes do início da Copa. Tite optou por mantê-lo no elenco, e acabou tendo uma opção a menos durante a competição.

Foi como Tite explicou a não utilização do novo jogador do Manchester United na Copa. Ao longo de um mês, ele revezou-se entre treinos mais leves e mais intensos, mas nunca atingiu o 100% e não entrou em campo.

A eliminação na Rússia não é feita só de problemas do lado brasileiro. Pela frente, a seleção encontrou seu maior desafio na Copa, uma geração considerada a melhor da história da Bélgica, formada e armada para tentar responder às principais qualidades do Brasil. De Courtois a Lukaku, passando pelo treinador Roberto Martinez, os belgas chegam às semifinais do Mundial com méritos.

 

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