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Mundo Boeing corta a produção do modelo 737 MAX após acidentes

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A produção mensal do modelo será reduzida de 52 aviões para 42. (Foto: Divulgação)

A Boeing anunciou que planeja reduzir a produção mensal do jato 737 MAX em quase 20% após dois acidentes fatais com o modelo do avião, sinalizando que a empresa não espera que autoridades de aviação permitam que a aeronave volte a voar em breve.

As entregas do avião mais vendido da Boeing foram congeladas depois que autoridades de aviação ao redor do mundo determinaram proibição de voos do modelo. Em 10 de março, a queda de um jato da Ethiopian Airlines matou todas as 157 pessoas a bordo.

A produção mensal será reduzida de 52 aviões para 42 a partir deste mês, informou a empresa, sem mencionar um prazo para a normalização. Autoridades dos Estados Unidos e de companhias aéreas acreditam que o avião pode ficar em terra por pelo menos dois meses, mas o aumento desse prazo é uma possibilidade.

A queda do avião na Etiópia, que ocorreu depois que um jato do modelo operado pela Lion Air caiu na Indonésia em outubro passado matando 189 pessoas, criou uma crise para a maior fabricante de aeronaves do mundo.

O presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, disse nesta sexta-feira que a companhia agora sabe a cadeia de eventos que causou ambos os desastres, em que uma ativação errada do sistema antiestol MCAS é um “elo comum” entre os casos.

A Boeing, que firmou acordo para comprar a divisão de aviação comercial da Embraer, afirmou que não vai cortar empregos por causa da nova taxa de produção e vai trabalhar para minimizar o impacto financeiro.

A empresa afirmou que continua a obter progresso na atualização de software do 737 MAX para evitar futuros acidentes com o modelo. As ações da Boeing fecharam em queda de cerca de 4% sexta-feira. Apesar do número de aviões 737 MAX impedidos de voar ser de pouco mais de 370, a empresa tem encomendas para quase 5 mil unidades. A companhia aérea brasileira Gol é uma das empresas que fez encomendas do modelo para a Boeing.

Queda do avião

Um avião da Ethiopian Airlines, que voava da capital da Etiópia, Adis Abeba, para Nairobi, no Quênia, caiu no dia 10 de março com 157 pessoas a bordo. Não houve sobreviventes. O Boeing 737 MAX 8 caiu perto da cidade de Bishoftu, 62 km a sudeste de Adis Abeba. “O piloto mencionou que teve dificuldades e que queria voltar [a Adis Abeba]”, afirmou o presidente da companhia aérea, Tewolde GebreMariam Medhin, em entrevista coletiva. Os controladores, então, “autorizaram-no” a dar meia-volta e retornar.

“Nós recebemos o avião em 15 de novembro de 2018. Ele voou mais de 1,2 mil horas. Havia voado de Joanesburgo [na África do Sul] mais cedo esta manhã”, afirmou o CEO da Ethiopian Airlines. O piloto tinha mais de 8 mil horas de voo, segundo autoridades da companhia em coletiva.

O avião levava 149 passageiros e 8 tripulantes. Segundo lista divulgada pela companhia, havia passageiros de mais de 30 nacionalidades diferentes. Havia quenianos, etíopes, norte-americanos, canadenses, franceses, chineses, egípcios, suecos, britânicos, holandeses, indianos, eslovacos, austríacos, suecos, russos, marroquinos, espanhóis, poloneses e israelenses.

 

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https://www.osul.com.br/a-boeing-corta-a-producao-do-modelo-737-max-apos-acidentes/ Boeing corta a produção do modelo 737 MAX após acidentes 2019-04-07
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