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Mundo A chanceler alemã Angela Merkel descartou ajuda para a Itália e adotou ideias do presidente da França

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Emanuel Macron com a chanceler alemã Angela Merkel em Berlim. (Foto: Presidência da França)

A chanceler alemã, Angela Merkel, descartou ajudar Itália com sua dívida, dizendo em uma entrevista a um jornal publicada neste domingo (3) que o princípio da solidariedade entre os países membros da zona do euro não deve transformar o bloco de moeda única em uma união de compartilhamento de dívidas.

Na entrevista ao Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung, Merkel também adotou algumas das ideias do presidente francês Emmanuel Macron para maior solidariedade na zona do euro e na União Europeia.

Ela disse que, embora a coesão entre os membros do bloco de moeda única seja importante, “a solidariedade entre os parceiros do euro nunca deve levar a uma união de dívidas, e sim, a ajudar os outros a se ajudarem”.

Merkel fez as observações quando questionada sobre uma reportagem dizendo que o movimento italiano anti-establishment 5 Estrelas e a Liga de extrema direita da Itália planejavam pedir ao Banco Central Europeu que perdoasse 250 bilhões de euros (296 bilhões de dólares) da dívida italiana.

Uma coalizão governista italiana de dois partidos geralmente vistos como hostis ao euro chegou ao poder na sexta-feira, acalmando mercados que estavam assustados com a possibilidade de uma nova eleição, que poderia efetivamente se tornar um referendo sobre a possibilidade de deixar a moeda única.

“Vou abordar o novo governo italiano abertamente e trabalhar com ele em vez de especular sobre suas intenções”, disse Merkel ao jornal em uma entrevista publicada neste domingo.

Em seus comentários mais detalhados sobre a visão de Macron, Merkel apoiou a ideia de transformar o fundo de resgate ESM da zona do euro em um FME (Fundo Monetário Europeu) com poderes para dar linhas de crédito de curto prazo aos membros que estejam com problemas em suas dívidas soberanas.

Macron quer que um futuro FME atue como um amortecedor em qualquer futura crise financeira no bloco, que foi quase dilacerado em uma crise de dívida em 2009.

Alemanha receberá indenização por refugiados, diz jornal

A UE (União Europeia) deve conceder à Alemanha cerca de 4,5 bilhões de euros como compensação pelo encargo financeiro de receber aproximadamente 1,7 milhão de refugiados desde 2013, informou um jornal alemão na sexta-feira (1º/06). O valor deve ser transferido no próximo período orçamentário do bloco comunitário, de 2021 a 2027.

Segundo reportagem do diário alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, desta forma a UE pagaria 2.800 euros por cada cidadão não europeu que chegou à Alemanha como refugiado e permaneceu.

De acordo com dados citados pelo departamento europeu de estatísticas Eurostat, aproximadamente 1,7 milhão de imigrantes foram aceitos na Alemanha desde 2013. Metade deles chegou em 2015, quando o país abriu suas fronteiras em meio a uma crise migratória alimentada por vários conflitos no Oriente Médio, notoriamente na Síria. A verba sairá do fundo estrutural da UE para apoio a regiões economicamente frágeis.

Em fevereiro, a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, pediu corte nos fundos estruturais para os Estados-membros da UE que não cooperaram devidamente no acolhimento de refugiados, mas a ideia foi rejeitada por outros chefes de Estado e de governo. Por outro lado, a proposta de recompensar os estados alemães que assumiram o ônus de dar refúgio aos migrantes foi recebida positivamente em Bruxelas, afirmou o FAZ.

A Alemanha segue na vanguarda do acolhimento de refugiados. Em 2017 concedeu status de proteção a 325.400 pessoas, o equivalente a 60% das 538 mil em toda a União Europeia no mesmo ano, segundo dados do Eurostat. Esse status, contudo, não implica necessariamente o direito de residência definitiva.

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https://www.osul.com.br/a-chanceler-alema-angela-merkel-descartou-ajuda-para-a-italia-e-indicou-apoio-a-macron/ A chanceler alemã Angela Merkel descartou ajuda para a Itália e adotou ideias do presidente da França 2018-06-03
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