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Economia A China deve se tornar a maior economia do mundo em 12 anos, prevê o HSBC

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Contêineres e caminhões no Porto de Rizhao, na província de Shandong, na China. (Foto: Reprodução)

A China deve se tornar a maior economia do mundo até 2030, o que contradiz as afirmações do presidente Donald Trump de que os Estados Unidos não correm o risco de serem ultrapassados a curto prazo. A previsão foi feita por economistas da HSBC Holdings Plc, em um novo estudo que reúne 75 nações, publicado na terça-feira (25), que aponta os chineses como os maiores contribuintes para o crescimento global na próxima década. As informações são das agências de notícias Bloomberg e Reuters.

As projeções sugerem ainda que o produto interno bruto da China ficará em US$ 26 trilhões em 2030, acima dos US$ 14,1 trilhões atuais. Enquanto isso, os PIB dos Estados Unidos deve subir mais lentamente, de US$ 20,4 trilhões para US$ 25,2 trilhões. No mês passado, Trump disse que a China não estava mais em vias de superar os EUA “em um período muito curto de tempo”. A previsão do HSBC é semelhante à do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, em julho, também disse que a China poderia se tornar a maior economia do mundo até daqui a 12 anos.

Ainda de acordo com as estimativas dos economistas do HSBC, a Índia, que passou a ser a sexta economia mundial em 2017, deve ultrapassar o Japão e a Alemanha, passando para a terceira colocação, em 2030. O gigante do sul da Ásia era visto como “um dos mais notáveis” destaques do ranking de longo prazo do banco, superando a Alemanha e o Japão, em grande parte por causa do rápido crescimento de sua economia e de uma população em idade ativa em ascensão.

Cerca de 70% da expansão global será de mercados emergentes, segundo o relatório, que mostra ainda que Áustria e Noruega cairão no Top 30 devido, em parte, às suas pequenas e envelhecidas populações. Já Bangladesh deverá subir 16 posições, assumindo a 26ª colocação, enquanto as Filipinas subirão 11 vagas, atingindo o posto de número 27. Já a África terá mais pessoas em idade produtiva do que a China.

Tarifas de importação

A China apresentou nesta quarta-feira (26) planos para cortar tarifas de importação de produtos como maquinário, equipamentos elétricos e têxteis a partir de 1º de novembro, enquanto o país se prepara para uma intensificação da guerra comercial com os Estados Unidos.

Os cortes para mais de 1,5 mil produtos industriais devem reduzir os custos para consumidores e empresas em cerca de 60 bilhões de iuanes este ano, disse o gabinete estatal em uma reunião presidida pelo primeiro-ministro, Li Keqiang, segundo a rádio estatal.

Como resultado, o nível tarifário geral será reduzido para 7,5 por cento em 2018, de 9,8 por cento em 2017, disse o gabinete do Estado.

Pequim prometeu tomar medidas para aumentar as importações este ano em meio ao aumento da tensão com alguns de seus maiores parceiros comerciais, como os Estados Unidos.

A China disse na terça-feira que está difícil avançar com as negociações comerciais com os Estados Unidos enquanto Washington coloca “uma faca no pescoço do país”, um dia depois de ambos os lados adotarem novas tarifas sobre os produtos um do outro.

As tarifas médias sobre máquinas e equipamentos elétricos – uma das maiores importações da China em termos de valor – serão reduzidas em quase um terço, para 8,8 por cento, de 12,2 por cento, informou o gabinete do governo.

A China importou mais de 632 bilhões de dólares em máquinas e equipamentos elétricos nos primeiros oito meses do ano, um aumento de 19,6 por cento em relação ao ano anterior, mostraram dados oficiais.

As tarifas sobre produtos têxteis e materiais de construção cairão para 8,4 por cento, ante 11,5 por cento, enquanto a tarifa sobre produtos de papel será reduzida de 6,6 por cento para 5,4 por cento.

Em julho, a China reduziu as tarifas de importação sobre uma série de itens de consumo, incluindo roupas, cosméticos, eletrodomésticos e produtos de condicionamento físico, para cumprir as promessas de abrir ainda mais o mercado consumidor da China.

tags: economia

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https://www.osul.com.br/a-china-deve-se-tornar-a-maior-economia-do-mundo-em-12-anos-preve-o-hsbc/ A China deve se tornar a maior economia do mundo em 12 anos, prevê o HSBC 2018-09-26
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