Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 31 de outubro de 2018
A Itália tem sofrido nos últimos dias com fortes ventos e chuvas que deixaram ao menos dez mortos no país e fecharam escolas e pontos turísticos por temor à segurança dos moradores.
Em Veneza, famosa por seus canais, as autoridades dizem que 75% da cidade está debaixo d’água.
A praça São Marcos, famoso ponto turístico, fechou na segunda-feira à tarde, logo após as águas alcançarem o patamar de “águas altas”, de 1,56m. É o quarto nível mais alto registrado em toda a história da cidade.
Os ventos da tempestade que inundou Veneza alcançaram 180 quilômetros por hora. Mesmo com todas as dificuldades, muitos turistas e moradores locais tentam seguir com suas vidas, como em dias normais.
Algumas pessoas decidiram andar pelas plataformas de madeira que são instaladas quando há inundações.
Outros, incluindo turistas, calçaram botas e tiraram os sapatos para circular pelas ruas.
Os comerciantes se esforçaram para manter a água longe de suas mercadorias.
Agora que Veneza, e toda a região mais ampla de Vêneto, estão em alerta vermelho, os moradores foram alertados para interrupções no transporte público e problemas de infraestrutura.
Meteorologistas alertam que o mau tempo deve continuar nos próximos dias.
Mortes
A onda de mau tempo que atinge a Itália desde domingo (28) causou a morte de dez pessoas até terça-feira (30), de acordo com o jornal “Repubblica”. A água alcançou um nível histórico em Veneza na segunda-feira (29).
Em Roma, a capital italiana, o vento derrubou várias árvores, que danificaram viaturas, e levou ao fechamento de diversas atrações turísticas, entre elas o Coliseu.
Em Gênova, o aeroporto teve que ser fechado para a retirada de destroços trazidos pelos ventos da pista. Na Ligúria, cerca de 20 mil pessoas estão sem energia elétrica.
As tempestades trouxeram também uma grande quantidade de neve para regiões montanhosas do país, deixando muitos turistas presos em carros e hotéis. Cerca de 170 pessoas estão ilhadas em Passo Stelvio, na fronteira com a Suíça, segundo a imprensa italiana, citada pela Deutsche Welle.