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Mundo A Colômbia denunciou um plano de Nicolás Maduro para fraudar a eleição na Venezuela

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Nicolás Maduro estaria planejando levar cidadãos do país vizinho. (Foto: Reprodução)

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, acusou o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, de planejar levar cidadãos do país vizinho para votar em seu favor nas eleições de domingo (20). Bogotá aumentará os controles na fronteira para evitar que o procedimento fraudulento seja levado a cabo. A história complica ainda mais as relações entre os dois países, já agravadas desde que o governo colombiano anunciou que não reconheceria o resultado da votação, unindo-se a outros países da região que pressionam Maduro a encontrar uma saída política, social e econômica à crise em seu país.

“Por fontes de Inteligência confiáveis, temos conhecimento de um plano do regime Maduro em curso desde o fim do ano passado para documentar e transferir cidadãos colombianos para que votem no próximo domingo, 20 de maio”, disse Santos. “O plano detalha a forma, os procedimentos e os pagamentos a serem efetuados para garantir o movimento dos eleitores e o seu voto a favor de Maduro. Manobras como estas são mais uma das muitíssimas razões que ratificam a nossa decisão de não reconhecer os resultados destas eleições convocadas ilegitimamente.”

Alimentos inaptos ao consumo

Santos ordenou aos militares colombianos que aumentem a segurança e o controle na fronteira com a Venezuela, cuja extensão é de 2,2 ml quilômetros, para impedir o trânsito de eleitores fraudulentos. Além disso, relatou que a polícia confiscou no porto de Cartagena 400 toneladas de alimentos inaptos ao consumo que seriam distribuídos pelo governo de Caracas entre organizações políticas e sociais.

Milhares de venezuelanos cruzaram a fronteira para a Colômbia e o Brasil nos últimos meses, fugindo da crise econômica, social e política que abala a nação sul-americana. Cerca de 320 mil estão na Colômbia com vistos, permissões de permanência ou passaportes que conferem autorização para ficar por 180 dias no país vizinho. Outros 500 mil, estima o governo, permanecem de forma irregular.

A deterioração das condições de vida tem forçado milhares de jovens a deixarem a Venezuela. Tomás Páez, sociólogo especialista em imigração, estima que desde 1999 cerca de 3 milhões de venezuelanos já imigraram. A metade deles deixou o país nos últimos dois anos. O Parlamento, de maioria opositora, calcula que este número total seja de 4,3 milhões de pessoas.

Grupo de Lima

O Grupo de Lima, formado por 13 países do hemisfério mais a Espanha, fez na segunda-feira (14) “um último apelo” ao governo Maduro para que suspendesse as eleições na Venezuela, marcadas para o domingo, 20 de maio. Um comunicado divulgado depois de reunião na Cidade do México dos ministros dos Exterior e de Finanças do grupo afirma que as eleições “foram convocadas por uma autoridade ilegítima, sem a participação de todos os atores políticos venezuelanos, sem observação internacional independente e sem as garantias necessárias para um processo livre, justo, transparente e democrático”.

 

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