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Por Redação O Sul | 21 de setembro de 2019
A comitiva do presidente Jair Bolsonaro que vai embarcar para Nova York (EUA) nesta segunda-feira (23) terá pelo menos outros dez integrantes, entre eles a primeira-dama Michelle e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do chefe do Executivo que deve ser indicado para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.
A informação foi divulgada na sexta-feira (20) pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, que destacou a possibilidade de atualização na lista de nomes.
O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, informou que Bolsonaro está com a viagem assegurada e “pronto para o combate”, após avaliação médica. O presidente irá aos Estados Unidos para participar dos Debates Gerais da 74ª sessão da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Como é tradição, ele será o primeiro chefe de Estado ou governo a discursar, na manhã de terça-feira (24).
Dois ministros – Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) – também viajarão com Bolsonaro, assim como o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. O posto é o mesmo exercido por Eduardo, na Câmara.
O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, o assessor para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, o médico Ricardo Camarinha, o chefe da Assessoria Especial, Célio Faria Júnior, e o diplomata Carlos França são os outros servidores do Planalto que integram a comitiva.
Os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Bento Albuquerque (Minas e Energia) também irão para Nova York, mas no avião do presidente. Salles está desde quinta-feira (19) em Washington para uma série de compromissos.
Bolsonaro passou por uma cirurgia no dia 8 deste mês para a correção de uma hérnia incisional na região do abdômen. A intervenção foi decorrente de cirurgias anteriores, realizadas por causa da facada que o presidente sofreu durante a campanha eleitoral do ano passado. Ele passou uma semana internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, e reassumiu a Presidência na terça-feira (17).
A agenda de Bolsonaro nos Estados Unidos foi encurtada por recomendações médicas. Foram suspensas reuniões bilaterais com sete chefes de Estado, que ainda estavam sendo alinhavadas.
Saíram da programação encontros com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e com o presidente dos EUA, Donald Trump, além de conversas com os líderes da Polônia, Colômbia, Peru, Ucrânia e África do Sul. Há a previsão, porém, de que Bolsonaro assista ao pronunciamento de Trump, o segundo a discursar na ONU, logo após o brasileiro.