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Mundo A companhia de petróleo da Venezuela transferiu a sua conta para um banco russo para evitar o bloqueio do dinheiro pelos Estados Unidos

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Estatal teria orientado empresas parceiras a receberem pagamentos por meio do Gazprombank de Moscou. (Foto: Reprodução)

A companhia estatal PDVSA, responsável pela exploração, produção e venda do petróleo produzido na Venezuela, instruiu os presidentes das suas empresas parceiras para que, daqui por diante, recebam o dinheiro das exportações do combustível em uma nova conta bancária, aberta na instituição financeira Gazprombank, da Rússia.

De acordo com um documento obtido extraoficialmente por veículos da imprensa internacional, o objetivo dessa medida é evitar as sanções impostas pelos Estados Unidos ao governo do presidente Nicolás Maduro.

As empresas nas quais a PDVSA atua na Faixa do Orinoco, em parceria com as companhias petrolíferas (como a norte-americana Chevron, a francesa Total e norueguesa Equinor), devem notificar os seus clientes de que os pagamentos em dólares ou euros devem ser feitos na conta bancária em Moscou. A instrução consta em uma carta assinada no 8 de fevereiro pelo vice-presidente de Finanças da PDVSA, Fernando de Quintal.

Após as sanções financeiras impostas em janeiro pelo governo norte-americano ao regime de Carcas, os parceiros estrangeiros da PDVSA também devem confirmar formalmente à estatal venezuelana que continuarão participando dos projetos, relatam fontes do setor de petróleo.

As medidas de retaliação do governo dos Estados Unidos deixaram dezenas de navios de transporte de óleo cru parados dentro e fora de águas venezuelanas. Além disso, estão levando também a PDVSA a parar a produção e aperfeiçoamento de petróleo no projeto Petrocedeño, onde Equinor e Total participam, devido à falta de diluentes importados dos Estados Unidos, contaram duas outras fontes familiarizadas com a decisão.

Com as sanções impostas por Washington, as empresas não ficaram apenas proibidas de comprar o petróleo venezuelano, como também estão impedidas de exportar para o país sul-americano o nafta do qual a PDVSA precisa para diluir o óleo pesado de suas reservas, as maiores do mundo. Antes disso, 40% das exportações da PDVSA, ou 500 mil barris por dia, seguiam para os Estados Unidos.

Desmentido

Nesse domingo, o banco russo Gazprombank negou que a PDVSA tenha aberto novas contas para tentar contornar as sanções econômicas impostas contra o país pelos Estados UNidos. A instituição financeira de Moscou confirmou, no entanto, que há muitos anos mantém contas da estatal venezuelana.

“Destacamos que nenhuma nova conta (da PDVSA) foi aberta e que o banco não planeja abrir novas contas (da empresa)”, informou a direção do Gazprombank, por meio de um comunicado oficial.

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