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Brasil A Confederação Nacional de Transporte disse que os caminhoneiros “foram muito bem atendidos” e pediu o fim da paralisação

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Número de empresas do setor punidas chegou a 105. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) considera que os caminhoneiros foram atendidos pelas medidas anunciadas pelo governo e pede força policial para que os veículos das empresas voltem a circular normalmente, conforme nota divulgada na segunda-feira (28). “A CNT considera que os caminhoneiros foram muito bem atendidos”, diz o texto.

Entre as medidas está a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias e a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. A redução de R$ 0,46 no preço do diesel custará ao governo R$ 10 bilhões.

Na semana passada, a confederação havia divulgado um texto com duras críticas à política de reajuste de preços da Petrobras. Na nota, intitulada “Petrobras mente”, a entidade alegou que essa fórmula é “desproporcional” porque os custos da estatal são internos e não internacionais. As três medidas provisórias para atender às demandas dos caminhoneiros saíram em edição extra do Diário Oficial da União no fim da noite de domingo.

Confira a nota divulgada nesta segunda-feira na íntegra:

“A Confederação Nacional do Transporte (CNT) considera que os caminhoneiros foram muito bem atendidos. O bloqueio de caminhões de propriedade das transportadoras é ilegal e pede força policial para que os veículos das empresas voltem a circular normalmente.”

A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) informa que “ainda não houve tempo hábil para que todos os caminhoneiros tomassem conhecimento da decisão. A entidade vem trabalhando para que a informação do acordo chegue em toda a categoria. Vale lembrar que ainda que a entidade se manifeste pelo fim das paralisações, nem todos os manifestantes seguem o mesmo entendimento. Mas acreditamos que até o fim da tarde de hoje (28) a quantidade de caminhões parados tenha sido reduzida de forma significativa”.

O presidente da Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros), José Araújo Silva, o China, disse que muitos caminhoneiros não sabem o que está acontecendo (sobre comunicado de acordo). “Continuam parados por falta de comunicação. Mas agora não tem como prosseguir a greve. Vão prorrogar o aumento para 60 dias, o que já é uma grande vantagem. Agora precisa bater com o governo outras metas”, afirmou China, sem citar outras reivindicações.

“O ponto principal era o aumento do óleo diesel. Agora o governo já fez o pronunciamento e cabe às entidades fazerem a comunicação. Não tem como continuar”, informou China, que garantiu que iniciaria a comunicação com sete grupos de WhatsApp que faz parte. Cada grupo conta com cerca de 200 caminhoneiros.

O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) também avaliou que não há previsão de quando a paralisação dos caminhoneiros irá acabar, porque não há uma liderança única do movimento. “São vários líderes. Ouvimos vários desses líderes e, do que ouvimos, elaboramos essa pauta que nós entendemos que atende aos pleitos dos caminheiros e fomos ao máximo do que o governo poderia ceder”, disse.

 

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https://www.osul.com.br/a-confederacao-nacional-de-transporte-diz-que-os-caminhoneiros-foram-muito-bem-atendidos-e-pede-o-fim-de-paralisacao/ A Confederação Nacional de Transporte disse que os caminhoneiros “foram muito bem atendidos” e pediu o fim da paralisação 2018-05-28
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