Terça-feira, 19 de março de 2024
Por Redação O Sul | 20 de fevereiro de 2019
A prévia da sondagem da indústria em fevereiro sinaliza aumento de 0,9 ponto do ICI (Índice de Confiança da Indústria) em relação ao número final de janeiro, para 99,1 pontos, o maior desde agosto de 2018. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (20) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
A alta seria determinada pela melhora na percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios. O ISA (Índice da Situação Atual) avançaria 2 pontos, para 99 pontos, e o IE (Índice de Expectativas) recuaria 0,3 ponto, para 99,2 pontos.
Após quatro quedas consecutivas, o resultado preliminar de fevereiro sinaliza alta de 0,4 ponto percentual do Nuci (Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria), para 74,7%.
Inflação para o consumidor
A inflação medida pelo IPC-S (índice de Preços ao Consumidor – Semanal) recuou em seis das sete capitais pesquisadas, entre elas Porto Alegre, na segunda semana de fevereiro, de acordo com dados divulgados na terça-feira (19) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Na Capital gaúcha, a inflação para o consumidor registrou variação de -0,09% no período. O resultado foi 0,32 ponto percentual inferior ao registrado na semana anterior. Nesta edição, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação em Porto Alegre, entre as quais se destacam os grupos Educação, Leitura e Recreação e Vestuário, cujas taxas passaram de -0,41% para -2,64% e de -0,41% para 1,02%, respectivamente.
O IPC-S também caiu em Salvador (de 0,33% para 0,12%), Brasília (de 0,21% para 0,03%), Belo Horizonte (de 0,81% para 0,60%), Rio de Janeiro (de 0,50% para 0,40%) e São Paulo (de 0,83% para 0,61%). Apenas Recife apresentou aceleração, com a taxa passando de 0,51% para 0,59%, segundo a FGV.
Mercado financeiro
Os analistas do mercado financeiro reduziram a sua previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deste ano de 2,50% para 2,48%. A informação consta no Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (18) pelo Banco Central. O boletim é resultado de um levantamento feito com mais de cem instituições financeiras.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia. Para o ano que vem, entretanto, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia subiu de 2,50% para 2,58%. Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022, que seguiu em 2,50% para os dois anos.
No caso da inflação, os economistas do mercado financeiro mantiveram a sua previsão para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2019 estável em 3,87%. Com isso, a expectativa do mercado segue abaixo da meta de inflação fixada para este ano, de 4,25%.