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Brasil A confiança do comércio brasileiro recuou em fevereiro

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Em fevereiro, a confiança caiu em 8 dos 13 segmentos e foi influenciada tanto pela piora da percepção dos empresários com relação ao momento presente quanto das expectativas. (Foto: Divulgação)

O ICOM (Índice de Confiança do Comércio) divulgado nesta terça-feira (26) pela FGV (Fundação Getulio Vargas) recuou 3,8 pontos em fevereiro, ao passar de 103,8 para 100,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador variou 0,1 ponto, na sexta alta consecutiva.

“Após um período de altas expressivas na confiança no final de 2018, os empresários do setor parecem calibrar as expectativas no início de 2019. O resultado exatamente em 100 pontos mostra que o setor ainda se encontra na região de transição para níveis mais elevados de confiança. Uma recuperação das vendas de maneira mais intensa ainda depende da melhora mais expressiva do mercado de trabalho e redução dos níveis de incerteza”, avaliou Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE.

Em fevereiro, a confiança caiu em 8 dos 13 segmentos e foi influenciada tanto pela piora da percepção dos empresários com relação ao momento presente quanto das expectativas. O ISA-COM (Índice de Situação Atual) caiu 1,4 pontos, para 93,2 pontos, segunda queda consecutiva. Já o IE-COM (Índice de Expectativas), depois de quatro altas seguidas, recuou-6,1 pontos, ao passar de 112,9 pontos para 106,8 pontos.

Indicador de desconforto

A queda do ICOM em fevereiro também se reflete no Indicador de Desconforto do Comércio (composto pela soma das parcelas demanda insuficiente, acesso ao crédito bancário e custo financeiro como limitações a melhoria dos negócios).

O aumento do indicador (em médias móveis trimestrais) em fevereiro em relação a janeiro foi influenciado pelo aumento de reclamações com demanda insuficiente, que passou de 24,8% para 27,1%; do custo financeiro, ao subir de 16,6% para 17,8%; e pela virtual estabilidade do fator acesso ao crédito, que variou de 6,7% para 6,5% no mesmo período. O resultado mostra que, depois de seis bons resultados consecutivos, os empresários ainda parecem estar cautelosos com a velocidade da recuperação das vendas em 2019.

Inflação

Instituições financeiras, consultadas pelo BC (Banco Central), reduziram levemente a estimativa para a inflação, neste ano. A previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 3,87% para 3,85%.

Para 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na estimativa: 3,75%. Essas projeções são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

A meta de inflação deste ano, definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%). Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

 

 

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