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Mundo A Coreia do Norte pediu que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seja “corajoso” contra seus opositores

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O presidente americano Donald Trump. (Foto: Reprodução)

A imprensa estatal da Coreia do Norte culpou neste sábado (18) os opositores políticos de Donald Trump pelo fato de a discussão sobre desnuclearização se encontrar em ponto morto, e pediu que o presidente americano aja com coragem para avançar na questão. Trump e o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, realizaram em junho uma histórica cúpula em Cingapura.

Na reunião, os dois alcançaram um acordo vago para desnuclearizar a Península Coreana, mas desde então houve poucos avanços. A Coreia do Norte criticou Washington por suas exigências “unilaterais” e “ao estilo gângster” para o desmantelamento completo, verificável e irreversível do arsenal atômico de Pyongyang.

Neste sábado, o Rodong Sinmun, o jornal mais importante do país, elogiou Trump por buscar melhorar as relações entre os EUA e a Coreia do Norte e tentar alcançar a paz mundial que, segundo o veículo, seria a “façanha do século”. “No entanto, ele enfrenta muitos oponentes”, afirma ainda o texto.

Segundo o jornal, os democratas e, inclusive, alguns republicanos, estão dificultando os esforços de Trump por seus próprios interesses partidários. A Coreia do Norte pede que os EUA concordem em declarar o fim da Guerra da Coreia de 1950-53, e acusa o país de não corresponder a uma série de suas “medidas de boa vontade”. Elas incluem o fim de testes nucleares e de mísseis balísticos, a destruição de uma instalação de testes nucleares e a entrega dos restos de soldados americanos mortos durante a guerra.

Jornais

Mais de 350 veículos de comunicação americanos publicaram editoriais sobre a importância da liberdade de imprensa na quinta-feira (16), em uma campanha coordenada em resposta a ataques do  Donald Trump contra a mídia.

Com a hashtag #EnemyOfNone (Inimigos de Ninguém, em tradução livre), a campanha foi organizada pelo jornal The Boston Globe e teve aderência tanto de publicações de peso como o The New York Times quanto de jornais menores.

“Hoje nos EUA temos um presidente que criou um mantra dizendo que membros da mídia que não apoiam abertamente as políticas do governo atual são ‘inimigos do povo’. Essa é uma das muitas mentiras que têm sido proclamadas por esse presidente”, afirma o editorial do The Boston Globe, intitulado “Jornalistas não são o inimigo”.

Para o The Boston Globe, o tratamento dado por Trump à imprensa também estaria encorajando outros líderes, como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, a tratar jornalistas como inimigos.

Um exemplo dos ataques de Trump direcionados à imprensa foi uma publicação em sua conta no Twitter em fevereiro de 2017, em que acusa o The New York Times, a emissora CNN e outras organizações de mídia de publicarem fake news (notícias falsas) e serem inimigos do povo americano, falas que foram repetidas em diversas outras ocasiões.

A posição de Trump é vista por muitos no setor como uma ameaça ao papel da mídia de monitorar a classe política e evitar abusos de poder por parte do governo, podendo colocar em risco o direito à liberdade de imprensa garantido pela Primeira Emenda à Constituição dos EUA. Para alguns ativistas dos direitos da mídia, os comentários de Trump acabaram incitando a ameaças contra jornalistas que cobrem política.

 

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https://www.osul.com.br/a-coreia-do-norte-pediu-que-o-presidente-dos-estados-unidos-donald-trump-seja-corajoso-contra-seus-opositores/ A Coreia do Norte pediu que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seja “corajoso” contra seus opositores 2018-08-18
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