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Mundo O ditador da Coreia do Norte se comprometeu a fechar o local de testes de mísseis

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Coreias assinaram acordo durante encontro entre Moon Jae-in (E) e Kim Jong-un (D). (Foto: Reprodução)

A Coreia do Norte fechará seu sítio de testes de mísseis de Tongchang-ri, anunciou nesta quarta-feira (19) o presidente sul-coreano Moon Jae-in, após a sua cúpula em Pyongyang com o ditador norte-coreano Kim Jong-un. “O Norte aceitou fechar, de forma permanente, o sítio de testes de mísseis de Tongchang-ri e a base de lançamento de mísseis, na presença de especialistas dos países afetados”, declarou Moon.

O líder sul-coreano revelou ainda que a Coreia do Norte poderá fechar seu complexo nuclear de Yongbyon, desde que Washington adote as “medidas correspondentes”, sem precisar quais são. A Coreia do Norte é alvo de múltiplas sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) devido a seus programas nuclear e balístico, e já realizou numerosos lançamentos de mísseis a partir de Tongchang-ri, mas também de outros locais, como o aeroporto internacional de Pyongyang.

Kim Jong-un revelou que poderá viajar a Seul “em um futuro próximo”, no que seria a primeira visita de um líder norte-coreano à capital sul-coreana desde a divisão da Península. “Prometi ao presidente Moon Jae-in que visitarei Seul em um futuro próximo”, disse Kim durante entrevista coletiva ao final da cúpula em Pyongyang.

Moon Jae-in, que visitou a capital norte-coreana com o objetivo de relançar as negociações sobre a eliminação das armas nucleares da Península, avaliou que a visita poderá ocorrer este ano. Na terça-feira (18), o departamento americano de Estado havia manifestado a esperança de Washington de que a cúpula permitisse “um passo significativo em direção à desnuclearização da Coreia do Norte”.

Ao destacar que se trata do terceiro encontro entre Moon Jae-in e Kim Jong-un, a porta-voz do departamento de Estado Heather Nauert destacou “a oportunidade histórica” para o dirigente norte-coreano de “cumprir o compromisso” assumido na cúpula com o presidente americano Donald Trump, em Singapura. Na cúpula histórica em 12 de junho, Kim reiterou ao presidente dos Estados Unidos seu compromisso para avançar até a “desnuclearização completa da península coreana”.

Acordo

As duas Coreias também assinaram nesta quarta um histórico acordo militar que reduz a possibilidade de confrontos entre seus respectivos Exércitos ao redor da fronteira que compartilham. O ministro interino da Defesa da Coreia do Sul, Song Young-moo, e seu colega da Coreia do Norte, No Kwang-chol, assinaram o acordo durante a cúpula entre os líderes dos dois países, tecnicamente ainda em guerra.

De acordo com o documento, as Coreias suspenderão a partir do dia 1º de novembro suas respectivas manobras ao longo da fronteira terrestre. Além disso, os dois países eliminarão 11 postos de guarda de fronteira antes do final do ano.

Seul e Pyongyang também estabelecerão uma zona de restrição de voo perto da divisa e uma área em torno da fronteira marítima ocidental, onde manobras e exercícios com fogo real estarão proibidos. O documento histórico é até hoje o acordo de maior importância para a redução da tensão militar entre os dois países que permanecem em guerra desde 1950.

O presidente sul-coreano insistiu, antes de viajar para Pyongyang, que a ativação de um mecanismo desse tipo representa um grande passo para o estabelecimento da paz na península e para melhorar os laços entre os dois países, algo que favorece, por sua vez, o diálogo da Coreia do Norte com os EUA sobre a desnuclearização.

Na declaração conjunta assinada nesta quarta-feira por Moon e o líder norte-coreano, Pyongyang se compromete em tomar novas medidas simbólicas, como o fechamento permanente da sua central de Yongbyon, epicentro de seu programa nuclear, caso Washington cumpra com o que foi estipulado na cúpula de Singapura, em junho.

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