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Mundo A crise na Venezuela e o acordo com a União Europeia foram os principais assuntos do encontro de líderes do Mercosul

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O Uruguai assumiu a presidência temporária do bloco. (Foto: Mercosul/Divulgação)

Com mensagens sobre a crise na Venezuela e a demora para um acordo comercial com a UE (União Europeia), nessa segunda-feira os presidentes do Mercosul se reuniram em Assunção para uma uma cúpula que serviu para a transferência da presidência temporária, que passou do Paraguai para o Uruguai.

A declaração acordada entre os Estados-membros, lida pelo presidente paraguaio, Horacio Cartes, reiterou o pedido para que o governo de Nicolás Maduro a permitir a entrada de ajuda humanitária na Venezuela, a fim de aliviar a crise social e migratória.

O Mercosul, que há dois anos suspendeu a filiação da Venezuela por violar acordos e “quebrar a sua ordem democrática, agora volta a sua atenção para a onda de migrantes que chegam da Venezuela aos países da região, fugindo do colapso econômico. Apenas para a vizinha Colômbia foram mais de 1 milhão de pessoas nos últimos 16 meses.

A mensagem do bloco destacou a necessidade de coordenar esforços para responder ao fluxo migratório de venezuelanos na região “de forma consistente com a dignidade e a preservação dos direitos fundamentais dos imigrantes”.

Outra declaração condenou a violência em protestos políticos na Nicarágua, que já levou 178 pessoas à morte. O texto pediu para autoridades e população “retomarem o diálogo”, sob a coordenação da Igreja Católica.

Acordo

O presidente uruguaio, Tabaré Vázquez, que assumiu a presidência pro tempore do Mercosul no semestre que termina em dezembro, não poupou críticas à falta de entendimento com a União Europeia para conseguir um acordo de livre-comércio.

“Quando você quer, você pode”, disse ele ironicamente, observando que a UE está fechando um acordo com o Japão depois de um ano de negociações. As negociações com o Mercosul estão em andamento há 20 anos.

O presidente Michel Temer, no entanto, defendeu os diálogos com a UE e observou que “houve avanços enormes nos últimos anos”. Ele acrescentou que “um grande acordo com a Europa não se resolve da noite para o dia” e que o trabalho deve prosseguir.

Outros blocos

No entanto, o Uruguai recebeu a indicação de abrir outras frentes para negociar acordos de livre-comércio com a China, a Rússia e o Japão e para dar sequência às negociações com o Canadá, a Coreia do Sul e as próximas negociações com Singapura.

Temer ponderou sobre as negociações que estão a caminho de uma integração com a Aliança do Pacífico (Chile, Peru, Colômbia e México): “Essa aliança é fundamental para fazer uma integração latino-americana das nações. Essa aliança sólida deve ser uma política de Estado”.

Vázquez, por sua vez, disse que na cúpula da Aliança do Pacífico prevista para julho em Puerto Vallarta (México), com a presença dos presidentes do Mercosul, “reafirmamos nossa convicção em uma integração pragmática dos dois blocos”.

Além dos presidentes do Paraguai, Brasil e Uruguai, os vice-presidentes da Argentina, Gabriela Michetti, e da Bolívia, Álvaro Linera, participaram a cúpula. O ministro das Relações Exteriores do Chile, Roberto Ampuero, representou o país.

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