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Armando Burd A DERRUBADA DO PRESIDENTE

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Washington Luís

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Neste sábado, completam-se 85 anos da queda do presidente Washington Luís. Militares cercaram o Palácio do Catete, a 24 de outubro de 1930, exigindo a renúncia. Diante da negativa, foi preso e levado para o Forte de Copacabana. Era o final do mandato iniciado a 15 de novembro de 1926.

A rebeldia se originou da união de políticos e tenentes derrotados na eleição presidencial de 1º de março de 1930. O vencedor foi o paulista Júlio Prestes, que obteve 59,3 por cento dos votos. Getúlio Vargas não passou dos 40,4 por cento.

Os inconformados com o resultado, tentando evitar a posse de Prestes, começaram articulações nas principais capitais. O assassinato de João Pessoa em Recife, a 26 de julho, acelerou a conspiração. Pessoa tinha sido vice na chapa de Vargas.

A revolução eclodiu no Rio Grande do Sul a 3 de outubro. Poucos dias depois, era vitoriosa em quase todo o país, restando São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pará sob controle do governo federal. Finalmente, um grupo de militares impôs a renúncia do presidente Washington Luís. A 3 de novembro, entregou o poder a Getúlio Vargas. Era o início de uma nova era no País, quebrando o ciclo em que São Paulo e Minas Gerais se revezavam no poder central.

Dentre os jovens políticos que se uniram em torno do levante, além de Getúlio Vargas, destacavam-se Oswaldo Aranha, Flores da Cunha, Lindolfo Collor, Batista Luzardo, João Neves da Fontoura, Maurício Cardoso e Virgílio de Melo Franco.

Washington Luís foi exilado, vivendo muitos anos nos Estados Unidos e posteriormente na Europa. Regressou ao Brasil em 1947, recusando-se a participar da Política. Faleceu em São Paulo a 4 de agosto de 1957.

 

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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