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Brasil A dívida pública federal cai 1,77% em janeiro e vai a 3,808 trilhões de reais

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Política busca retirar a pressão do caixa da União; já foram congelados mais de R$ 30 bilhões em despesas no governo Bolsonaro. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A dívida pública federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – apresentou redução, em termos nominais, de 1,77% em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado, informou nesta terça-feira (26) em Brasília, a STN (Secretaria do Tesouro Nacional), do Ministério da Economia.

Com isso, o estoque passou de R$ 3,877 trilhões para R$ 3,808 trilhões. A redução deveu-se, segundo o Tesouro, ao resgate líquido de R$ 85,99 bilhões, compensado, em parte, pela apropriação positiva de juros quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês, no valor de R$ 17,45 bilhões.

A DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna), que é a parte da dívida pública no mercado interno, teve o estoque reduzido em 1,53% em janeiro, passando de R$ 3,728 trilhões para R$ 3,669 trilhões. Essa variação negativa ocorreu por causa do resgate de R$ 59,4 bilhões.

Mercado internacional

O estoque da Dívida Pública Federal Externa, captada do mercado internacional, apresentou ligeira redução nominal de 0,24%, passando de R$ 148,2 bilhões para R$ 138,8 bilhões entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano. Nesse caso, também houve resgate de R$ 9,39 bilhões.

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos, como ocorreu ao longo do último mês.

Contas externas

A conta de transações correntes registrou um déficit de US$ 6,548 bilhões em janeiro, informou na segunda-feira (25) o Banco Central. Com isso, houve pequena piora nas contas externas frente ao mesmo mês de 2018, quando foi registrado um rombo de US$ 6,293 bilhões.

A conta de transações correntes é formada pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior). Trata-se de um dos principais indicadores do setor externo brasileiro.

Em todo ano passado, as contas externas registraram um déficit de US$ 14,511 bilhões, com crescimento frente ao ano anterior (-US$ 7,235 bilhões). Para 2019, a expectativa do Banco Central é de nova piora no rombo das contas externas – com um déficit em transações correntes de US$ 35,6 bilhões.

De acordo explicações do Banco Central, o aumento do déficit das contas externas é um movimento esperado quando a economia cresce, pois aumenta a demanda dos residentes no país por produtos do exterior.

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https://www.osul.com.br/a-divida-publica-federal-cai-177-em-janeiro-e-vai-a-3808-trilhoes-de-reais/ A dívida pública federal cai 1,77% em janeiro e vai a 3,808 trilhões de reais 2019-02-26
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