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Brasil A economia brasileira vai acelerar nos próximos meses e fechar o ano com uma expansão de quase 2,7%, previu o Instituto de Finanças Internacionais

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Em relação ao terceiro trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,3%. (Foto: Divulgação)

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) previu nesta segunda-feira (16) que a economia brasileira vai acelerar nos próximos meses, encerrando o ano com avanço de 2,7%. Em 2019, a estimativa é de um crescimento de 2,8% do PIB (Produto Interno Bruto), informou o instituto em relatório.

A avaliação é que esse crescimento seja “apoiado em investimentos e consumo das famílias, que devem se beneficiar dos ganhos de poder de compra e da melhora do mercado de crédito diante de uma inflação bem comportada”.

“O gasto público antes da eleição de outubro também deve ajudar a elevar a atividade em 2018”, acrescentou.

Para o instituto, a inflação brasileira deve seguir abaixo do centro da meta até o fim de 2019.

De acordo com o IIF, o principal risco enfrentado pelo Brasil está na trajetória do déficit público, que fechou 2017 em 7,8% do PIB.

“Dificuldade persistente em conter o gasto público pode minar o apoio do mercado e forçar um ajuste doloroso no futuro”, disse Martín Castellano vice-economista-chefe para América Latina do IIF. “Por exemplo, a reforma da Previdência é crítica para a sustentabilidade das finanças públicas e é necessária para que se atenda ao teto de gastos imposto em 2016. Sua aprovação, porém, segue altamente incerta, com a proximidade das eleições e a continuidade de investigações sobre a corrupção.”

No caso brasileiro, a projeção de PIB para 2018 não foi alterada. Para a economia mundial, porém, o IIF elevou sua estimativa de 3,3% para 3,5%, resultado do estímulo fiscal nos Estados Unidos. O IIF observou também que o crescimento na zona do euro continuará forte. O instituto, porém, ponderou que o crescimento global tende a ser menos sincronizado por causa de incertezas trazidas pelo protecionismo e pelo cenário político.

“A recuperação será menos sincronizada do que no último ano, entretanto, com tensões comerciais levando a alguma divergência”, disse o relatório. “Enquanto a perspectiva global é positiva, riscos relacionados ao protecionismo e à incerteza política seguem relevantes, como ficou claro após a reação dos mercados a medidas comerciais economicamente pequenas anunciadas recentemente.”

Eleições

O IIF acrescentou que o gasto público antes da eleição de outubro também deverá ajudar a elevar a atividade na economia neste ano. “A inflação continuou a surpreender ao aparecer em lado negativo, permanecendo abaixo da meta do Banco Central, em 2,7% em março”, destacou Castellano. Ele avaliou ainda que o núcleo da inflação brasileira também foi moderado, em 3,3%. “A dinâmica favorável da inflação permitiu ao BC reduzir a taxa de juros desde outubro de 2016.”

A previsão do IIF é que a inflação brasileira termine abaixo do ponto médio estimado anteriormente para este e o próximo ano. Um dos aspectos
favoráveis a isso seriam indicações de crescimento nas exportações do País.

 

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