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Economia A economia da China registrou o menor crescimento em 28 anos

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EUA dizem que ações causam instabilidade na região, e chineses respondem que ações americanas violam sua soberania. (Foto: Reprodução)

O PIB (Produto Interno Bruto) da China cresceu 6,6% em 2018, uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao ano anterior, informou nesta segunda-feira (21) o Escritório Nacional de Estatísticas. Essa foi a pior expansão da economia do país asiático desde 1990.

O diretor do órgão, Ning Jizhe, disse que a queda do PIB em relação a 2017 era “algo esperado” devido ao “complexo entorno doméstico e internacional”. A redução no crescimento acontece sob o peso do enfraquecimento da demanda doméstica e das tarifas dos Estados Unidos, pressionando Pequim a adotar mais medidas de estímulo para evitar uma desaceleração mais acentuada.

Os dados oficiais colocam a China de volta no caminho da desaceleração econômica vivida desde 2008. Na década, o país só melhorou a taxa de crescimento econômico em relação ao ano anterior em duas oportunidades: 2010 (10,6%) e 2017 (6,8%). No entanto, os números divulgados superam as expectativas do governo chinês, que projetava uma alta de 6,5% em 2018.

A divulgação das informações sobre o PIB era muito aguardada devido ao pessimismo da guerra comercial com os Estados Unidos e a outros favores internos, como o enfraquecimento da demanda doméstica, fator-chave para a mudança do modelo econômico no país asiático.

No quarto trimestre do ano passado, o PIB chinês cresceu 6,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, completando a curva decrescente já sinalizada pelos três trimestres anteriores: 6,8% no primeiro, 6,7% no segundo e 6,5% no terceiro.

Consumo

Um dos principais dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas é o avanço do consumo como impulsor do crescimento econômico, um dos pilares da mudança de modelo econômico proposta pelo presidente da China, Xi Jinping. O índice passou de 58,8% em 2017 para 76,2% em 2018.

“O consumo apoia o crescimento sólido, estável e firme, ocorrendo devido a uma maior disponibilidade de crédito para os cidadãos”, explicou Ning em entrevista coletiva.

O terceiro setor foi o que mais avançou no país ao longo do ano passado, com um crescimento de 7,6%. No entanto, o avanço é 0,4 ponto percentual menor do que o verificado em 2017. O segundo setor registrou expansão de 5,8%, e o primário de 3,5%.

Perguntado sobre o impacto da guerra comercial com os Estados Unidos, o diretor da Escritório Nacional de Estatísticas reconheceu que as tensões afetaram a economia chinesa, especialmente no último trimestre. “A disputa está prejudicando as duas economias, mas conseguimos manter a nossa estável e operacional, fazendo progressos”, disse.

A consultoria Capital Economics lançou dúvidas sobre a credibilidade dos resultados divulgados. “Os dados oficiais do PIB foram estáveis demais nos últimos anos para serem um guia confiável do crescimento econômico da China”, afirmou a empresa em comunicado.

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