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Mundo A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner volta ao tribunal por investigação sobre suborno

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Cristina tem se defendido pelo Twitter. (Foto: Divulgação)

Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina entre 2007 e 2015, compareceu nesta segunda-feira (3) novamente ante os tribunais para testemunhar no caso de suborno conhecido como “Cadernos das propinas”, que já levou a operações de busca e apreensão em três residências suas.

De acordo com a agência France Presse, a senadora chegou ao tribunal minutos antes das 11h da manhã (o mesmo em Brasília), horário marcado pelo juiz federal Claudio Bonadio, e permaneceu no tribunal por meia hora.

Em um texto que entregou ao juiz Bonadio e publicou em seu site, reiterou sua participação no esquema e denunciou “gravíssimas irregularidades” na causa.

“Reitero minha negativa categórica e rigorosa de ter feito parte de algum tipo de associação ilícita, bem como de ter cometido algum crime”, afirma no texto.

“A investigação deliberadamente dirigida contra mim, apesar de ter destruído todas e cada uma das garantias que fazem o devido processo legal, não conseguiu sequer uma prova mínima para comprovar os crimes que são caluniosamente atribuídos a mim”, acrescentou.

No domingo, Kirchner postou em sua conta no Twitter que iria ao tribunal e pediu que seus apoiadores não se manifestassem.

“Vou ao tribunal de Bonadío pela sétima vez. Já sabem, não se mobilizem. Ponham sua energia em defender a universidade e a saúde pública, a ciência e a tecnologia e ajudar aqueles que estão passando por dificuldades, que infelizmente não são muito poucos em nosso país hoje”, escreveu Kirchner.

Kirchner, de 65 anos e que governou a Argentina entre 2007 e 2015, já havia comparecido em 13 de agosto a uma primeira sessão de interrogatório no tribuna. Na ocasião, ficou em silêncio e entregou um documento para pedir a nulidade do processo.

A ex-presidente, da corrente de centro esquerda do peronismo, considera que o caso faz parte de um complô que pretende proscrevê-la da política.

Como senadora, Cristina Kirchner conta com foro privilegiado que impede a sua detenção, embora possa ser denunciada e condenada.

Na semana passada, e após autorização do Parlamento, suas três residências em Buenos Aires e nas localidades de Río Gallegos e El Calafate, na Patagônia (sul), foram revistadas por ordem do juiz Bonadio.

Além disso, Kirchner tem abertos outros cinco processos judiciais por suposta corrupção e por encobrir iranianos no ataque à mutual judaica AMIA.

Suspeita

Investigações apontam que Kirchner e o marido, Néstor — que também governou a Argentina entre 2003 e 2007, e morreu em 2010 — receberam bolsas de dinheiro obtido por meio de construtoras e empresas de energia.

O escândalo veio a público depois que uma reportagem do jornal argentino “La Nación” divulgou que o motorista Oscar Centeno, do Ministério do Planejamento, descreveu minuciosamente a rota do dinheiro sujo do kirchnerismo em oito cadernos escolares. Ele era o responsável pela entrega das sacolas com a propina.

Após a divulgação dos cadernos, o juiz Claudio Bonadio decretou a prisão de 12 empresários e ex-funcionários do governo. Ele também pediu, pela segunda vez, que o Senado, que tem maioria kirchnerista, retire o foro privilegiado da ex-presidente, atualmente senadora pela Unidade Cidadã.

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https://www.osul.com.br/a-ex-presidente-da-argentina-cristina-kirchner-volta-ao-tribunal-por-investigacao-sobre-suborno/ A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner volta ao tribunal por investigação sobre suborno 2018-09-03
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