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Brasil A faca utilizada para atacar Bolsonaro foi retirada da cozinha da pensão onde o agressor estava hospedado

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Advogados de Adélio Bispo de Oliveira dizem que ele "vivia como cigano". (Foto: Reprodução)

A faca utilizada para atacar o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi retirada da cozinha da pensão onde o agressor, Adélio Bispo de Oliveira, estava hospedado, em Juiz de Fora (MG), segundo um dos advogados dele. Fernando Magalhães conta que Adélio estava hospedado ali há 15 dias para procurar emprego, e que reservou o dormitório até o dia 20 de setembro por R$ 430, no total.

Desempregado, Adélio teria voltado a Montes Claros (MG) – onde vive sua família – depois de uma temporada trabalhando em Santa Catarina.

“Ele vivia como um cigano, migrando de lá para cá à procura de emprego”, disse o advogado.

Magalhães também informou que Adélio fez, no início do ano, um curso de tiro em Florianópolis (SC), em um estande chamado Clube 38, mas que deixou de comprar uma arma de fogo por não ter dinheiro.

O quarto no segundo andar da pensão onde Adélio ficou hospedado, antes de esfaquear Bolsonaro, permanece trancado. Na quinta-feira (6), dia do ataque ao presidenciável, a última vez em que a porta foi aberta, agentes da PF (Polícia Federal) apreenderam no local dois telefones celulares inutilizados e um notebook. Outros dois telefones, esses em funcionamento, foram confiscados com o agressor, segundo o advogado Fernando Magalhães.

No início da tarde de sábado (8), o filho do dono da pensão, que se identificou como André, disse que a família está incomodada com os acontecimentos dos últimos dias.

“Meu pai falou para não deixar ninguém subir. O quarto está trancado. Ninguém entra. Toda hora tem alguém tocando a campainha. Não sei se tem quarto para alugar, meu pai que vê isso’, disse o rapaz, sem fornecer detalhes.

A casa que funciona como pensão fica entre os números 275 e 313 da rua Oswaldo Cruz, uma ladeira no Centro de Juiz de Fora. Sem numeração, tem um aspecto simples e abriga outros hóspedes.

Morador há cinco anos da pensão onde Adélio estava hospedado, o operador de telemarketing Wesley Rodrigues conta que a rotatividade dos hóspedes é alta. Por isso, não conhecia o agressor, nem sua rotina diária. Em mensagem postadas numa rede social, ele afirma que os proprietários da pensão costumam pedir a ficha de antecedentes criminais dos hóspedes, mas “em nenhum momento poderia imaginar que algo nestas proporções poderia acontecer”.

Segundo Wesley, a pensão não disponibiliza facas ou materiais de cozinha aos hóspedes e os donos não permitem a entrada de visitas.

Outro morador da pensão, que se identificou apenas como Sérgio, disse ter cruzado duas vezes com Adélio dentro da pensão. Funcionário de um restaurante próximo ao local, ele disse que Adélio era uma pessoa quieta que não se misturava aos outros moradores.

“Era quietão, aqui ninguém falava muito com ele, não. Era uma pessoa meio estranha. Meu coração não bateu muito com ele, não”, disse Sérgio, que declarou ser eleitor de Bolsonaro.

 

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