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Esporte A Fifa quer limitar a comissão dos empresários de jogadores de futebol em 5% do valor das negociações dos atletas

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(Foto: Reprodução)

A implantação de um teto nas comissões pagas em transferências de jogadores colocou a Fifa em conflito com importantes empresários do futebol mundial. Há duas semanas, a entidade buscou consenso com 25 deles sobre o assunto. Não conseguiu. “O encontro não foi nada produtivo”, afirmou o advogado brasileiro Marcos Motta, especializado em legislação esportiva internacional.

Em 2016, a Fifa montou um grupo de estudos para regulamentar a atuação dos agentes. A questão central passou a ser a porcentagem que eles recebem a cada negociação. A entidade quer colocar teto de 5% do valor das transferências. Nenhum empresário poderia receber mais do que isso. Hoje não há regra, apenas recomendação de que seja pago 3%. O conselho é ignorado por clubes e agentes.

Na compra de Paul Pogba pelo Manchester United, da Inglaterra, em 2016, por 103 milhões de euros (R$ 455 milhões), o empresário italiano Mino Raiola embolsou 47,27 milhões de euros (R$ 209 milhões), 46% do total.

Em janeiro deste ano, a Uefa divulgou um estudo das transferências entre 2013 e 2017. Na média, os agentes ficaram com 13% de comissão. “Em 2 mil negociações analisadas, as comissões variaram entre 12% e 13%. A comissão típica para pequenas negociações inferiores a 100 mil euros [R$ 441 mil reais] foi de 40%, caindo para 9% nas de 5 milhões de euros [R$ 22 milhões] ou mais”, diz o texto da Uefa.

“A Fifa também quer divulgar as informações referentes às comissões de empresários. É tentativa de dar maior transparência”, completou Motta. A ideia da entidade é colocar as normas em prática em junho ou após a Copa do Mundo da Rússia, que acaba em 15 de julho.

Há outras propostas, como a volta do registro Fifa para os agentes e o impedimento para que o empresário remunerado por algum serviço de assessoria possa ser comissionado pelo mesmo clube por compra ou venda de jogadores.

“Não havia empresários no grupo de estudos da Fifa. Constatou-se que as regras variavam de país para país. Havia onde era necessário apenas um seguro para ser agente, em outros lugares ainda era pedida prova de conhecimentos. Percebeu-se que o regulamento não atingiu seus objetivos”, afirmou o advogado Pedro Zaithammer, da SV Sports. A federação não precisa de aprovação dos empresários para mudar as regras de transferências.

Copa

Há um impasse a ser resolvido entre a Fifa e a CBF que pode interferir na vida de clubes brasileiros nas próximas semanas. O artigo 45 do regulamento da Copa do Mundo determina que os jogadores inscritos na lista provisória não podem estar em atividade a partir de segunda-feira (21).

Isso abrange os pré-convocados por todas as seleções. Ou seja, no caso do Brasil, atingiria aqueles que não vão à Rússia, mas foram incluídos na lista dos 35 jogadores, casos dos zagueiros Dedé, do Cruzeiro, e Rodrigo Caio, do São Paulo. Caso isso tenha de ser cumprido, eles podem perder de três a sete jogos do Campeonato Brasileiro.

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https://www.osul.com.br/a-fifa-quer-limitar-a-comissao-dos-empresarios-de-jogadores-de-futebol-em-5-do-valor-das-negociacoes-dos-atletas/ A Fifa quer limitar a comissão dos empresários de jogadores de futebol em 5% do valor das negociações dos atletas 2018-05-19
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