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Mundo A fome na Coreia do Norte atinge 40% da população, e uma a cada cinco crianças sofre de raquitismo

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Bandeira norte-coreana em frente a um conjunto residencial em Pyongyang. (Foto: Reprodução)

Dez milhões de norte-coreanos sofrem com problemas relacionados à desnutrição e, segundo um relatório do Programa Alimentar Mundial (PAM) divulgado na terça-feira (9), 40% da população precisa de ajuda humanitária.

“Apesar das melhorias registradas neste ano, a necessidade de ajuda humanitária na Coreia do Norte é ainda muito expressiva, principalmente por causa da insegurança alimentar crônica e uma alta taxa de desnutrição”, declarou o porta-voz do PAM, Hervé Verhoosel, durante uma coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça.

No país, governado por Kim Jong-un, uma a cada cinco crianças sofre de raquitismo, uma doença que compromete o crescimento por causa de uma carência de vitamina D e cálcio.

Falta de verba

Apesar da gravidade da situação, o PAM pode ter que reduzir a ajuda que oferece à Coreia do Norte por falta de verba, disse o porta-voz. O órgão de ajuda alimentar, vinculado à ONU, que gostaria de reservar US$ 52 milhões à Coreia do Norte em 2018, ainda precisa de US$ 15,2 milhões para financiar seus programas e evitar cortes em seus projetos de assistência alimentar.

A Coreia do Norte tem sofrido com as sanções internacionais, mas tenta diminuí-las desde a aproximação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Por enquanto, os poucos dados econômicos disponíveis permitem supor que o país vive sua pior retração econômica em 20 anos. O PAM e a Unicef fazem parte das raras organizações que ajudam o país asiático, graças ao acesso autorizado pela Coreia do Norte, que já passou por um período de fome intensa no meio dos anos 1990.

Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na terça-feira (9) que realizará uma segunda reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, dizendo que autoridades de ambos os países estão organizando o encontro.

Três ou quatro locais estão sendo estudados para a realização da próxima cúpula entre os dois líderes.

Falando no Salão Oval da Casa Branca após anunciar a renúncia da embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, Trump disse que o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, teve uma ótima reunião com Kim.

Pompeo não divulgou o conteúdo preciso do encontro, que aconteceu no domingo (7), em Pyongyang, mas falou “progressos”. A presidência da Coreia do Sul já tinha dito que os dois concordaram em realizar uma segundo encontro.

No primeiro encontro entre Kim Jong-un e Trump, em junho, em Singapura, a Coreia do Norte se comprometeu em desmantelar seu programa nuclear. Porém, desde então, a situação pouco avançou.

Desde a cúpula de Singapura, as relações entre os dois países passaram por altos e baixos.

Donald Trump chegou a cancelar uma viagem anterior a Pyongyang de seu chefe de diplomacia depois de julgar insuficientes os progressos norte-coreanos para se desfazer de seu programa nuclear.

Mas o presidente dos Estados Unidos garantiu em setembro ter “se apaixonado” pelo homem forte de Pyongyang.

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