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Por Redação O Sul | 19 de abril de 2018
O comando da operação da FNSP (Força Nacional de Segurança Pública) em Porto Alegre apresentará, nesta sexta-feira, a nova tropa que irá atuar na capital gaúcha. O ato ocorre na Secretaria da Segurança Pública, às 10h, e contará com a presença do secretário Cezar Schirmer e do coordenador do Plano Nacional de Segurança Pública no Estado, tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade.
Força na Capital
A autorização para a continuidade da FNSP no Rio Grande do Sul foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) na edição do dia 29 de dezembro de 2017. Na informação do ano passado, os 200 agentes permaneceriam no RS por mais 180 dias, a contar de 1º de janeiro de 2018. A equipe enviada pela União atua no policiamento ostensivo de Porto Alegre e na perícia forense, garantindo a preservação da ordem pública.
Á época, o secretário da Segurança Pública, Cezar Schirmer, avaliou positivamente a manutenção da FNSP no Estado. “Desde que chegou a Porto Alegre, a Força Nacional tem contribuído muito no policiamento ostensivo da capital, realizando um trabalho integrado com as forças policiais locais para áreas conflagradas. A permanência pelos próximos seis meses vai auxiliar na manutenção do efetivo na região”, afirmava.
A FNSP chegou a Porto Alegre em 28 de agosto de 2016, dois dias após o governador José Ivo Sartori viajar a Brasília pedindo o reforço federal. Ainda nesse mês, a equipe começou a atuar de forma integrada com a Brigada Militar na Operação Avante.
Renovações pelo País
Além do Rio Grande do Sul, o governo federal prorrogou a presença da Força Nacional em mais três Estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe. As equipes vão permanecer nesses Estados até junho de 2018. Organizada pelo Ministério da Justiça, a Força Nacional é formada por agentes das instituições de segurança dos governos estaduais, como policiais civis e militares, além de bombeiros.
Os integrantes da força recebem treinamento específico e ficam em uma base centralizada em Brasília, denominada Bepe (Batalhão Escola de Pronto Emprego). Em Aracaju, Natal e Porto Alegre, a permanência da força foi prorrogada pela segunda vez. Os agentes contribuem em ações de policiamento nas ruas, na polícia judiciária e em atividades de perícia. Segundo o Ministério da Justiça, a motivação para a manutenção das tropas é o combate a assassinatos e a casos de violência contra a mulher.
Como a presença da Força Nacional nesses locais teria contribuído para a redução de índices de criminalidade, os governadores dessas unidades da Federação solicitaram a permanência dos agentes. O Ministério da Justiça, contudo, não informou o comparativo dos índices.