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Mundo A fúria de Donald Trump rompe alianças e ameaça agenda nos Estados Unidos

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Frustrado com seu gabinete e irritado por não ter recebido crédito suficiente por sua gestão de três furacões em sequência, o presidente Donald Trump está dando chicotadas, rompendo alianças e pondo em risco sua agenda legislativa, segundo autoridades da Casa Branca e assessores externos. A informação é do jornal The Washington Post.

Em questão de dias, Trump incendiou pontes por todo lado; quase implodiu um acordo com os democratas para proteger os jovens imigrantes sem documentos levados para os EUA quando crianças; e mergulhou nas guerras de cultura sobre questões que vão do controle da natalidade ao hino nacional.

Ao fazê-lo, Trump está trabalhando para solidificar sua posição junto à base populista e voltar ao conforto de sua campanha –especialmente depois da embaraçosa derrota do senador Luther Strange na eleição especial do mês passado no Alabama, apesar de o presidente ter viajado até lá para apoiá-lo.

A brutal avaliação do senador Bob Corker sobre a adequação de Trump ao cargo – advertindo que seu comportamento insensato poderá lançar o país “no caminho da Terceira Guerra Mundial” – também caiu como um trovão dentro da Casa Branca, onde os assessores temiam um possível efeito cascata entre outros republicanos no Capitólio.

Depois de uma revoada de insultos no Twitter entre Trump e Corker, um republicano do Tennessee que preside a Comissão das Relações Exteriores do Senado, poucos líderes republicanos saíram em defesa do presidente na segunda-feira – embora poucos também tenham se aliado a Corker. O mais veemente defensor de Trump foi o vice-presidente Mike Pence.

Nos últimos dias Trump mostrou laivos de fúria e deixou seus assessores, incluindo o chefe de Gabinete da Casa Branca, John Kelly, em dificuldade para administrar seus rompantes. Ele ficou particularmente frustrado com o secretário de Estado, Rex Tillerson, que teria chamado o presidente de “idiota”, segundo se soube na semana passada.

A tirada de Trump no Twitter domingo de manhã contra Corker apanhou os funcionários de surpresa, embora o presidente tivesse resmungado sobre o comentário do senador, alguns dias antes, sobre Trump causar um “caos” que põe a nação em risco.

Um confidente de Trump comparou o presidente a uma chaleira assobiando, dizendo que quando ele não solta o vapor pode se transformar em uma panela de pressão e explodir. “Acho que estamos no território da panela de pressão”, disse essa pessoa, que pediu o anonimato para falar com franqueza.

Esse retrato do presidente cada vez mais isolado na capital se baseia em entrevistas com 18 autoridades da Casa Branca, assessores externos e outras pessoas ligadas a Trump.

Em um e-mail não solicitado pela imprensa, no final da tarde de segunda, o escritório de Pence emitiu uma resposta ampla em nome do vice-presidente, abordando “críticas ao presidente”. A declaração lamentava “retórica vazia e ataques sem fundamento” contra Trump, enquanto elogiava sua condução das ameaças globais, dos terroristas do Estado Islâmico à Coreia do Norte.

É isso a liderança americana no palco global, e nenhum volume de críticas internas poderá diminuir esses resultados”, concluiu a declaração.

Mas as palavras de Pence pouco fizeram para tranquilizar alguns aliados de Trump, que temem que a disputa do presidente com Corker possa causar mais problemas para o governo e agravar as relações no Capitólio.

Um fiel a Trump – notando que Corker tem muito mais amigos no Senado que o presidente – disse que a rixa poderá eliminar as possibilidades da reforma fiscal e outras leis importantes. “Sua Presidência pode estar condenada”, disse essa pessoa, sob a condição do anonimato.

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https://www.osul.com.br/a-furia-de-donald-trump-rompe-aliancas-e-ameaca-agenda-nos-estados-unidos/ A fúria de Donald Trump rompe alianças e ameaça agenda nos Estados Unidos 2017-10-10
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