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Brasil A greve dos caminhoneiros já causou perdas de 1,6 bilhão de reais à indústria gaúcha, aponta a Fiergs

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(Foto: Divulgação)

A paralisação dos caminhoneiros que atinge todo o País e impede a operação normal das fábricas traz perdas aproximadas de R$ 1,6 bilhão à indústria de transformação no Rio Grande do Sul. Os prejuízos devem se agravar, caso a greve persista. A estimativa foi divulgada pela Fiergs (Federação das Indústrias do RS) na segunda-feira (28).

“Todos os ramos da indústria foram atingidos, alguns com perdas mais profundas do que outros, mas convém destacar que nesse levantamento não está incluído o custo que muitas indústrias terão para a retomada das suas atividades, tais como aquecimento de caldeiras e fornos, limpeza e manutenção de máquinas que não poderiam parar”, afirmou o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry. Ele destacou que somente nos próximos meses haverá um levantamento preciso das perdas.

Os segmentos de bens perecíveis (alimentos, bebidas, laticínios) são os que sofreram os impactos financeiros mais profundos. Para eles, de acordo com a Fiergs, a paralisação não representa apenas a interrupção da produção, mas a perda de grande parte dos insumos e bens produzidos ao longo das últimas semanas. Nas empresas que conseguem armazenar os produtos congelados, o custo com energia elétrica tende a corroer a margem de lucro, conforme a entidade. Já os segmentos de abate de aves, suínos e bovinos não conseguiram escoar a produção.

Nas fábricas de veículos automotores e de máquinas e equipamentos, a parada decorre da falta de matéria-prima e componentes. Também foi afetada a indústria química e de refino, com dificuldades tanto no abastecimento de insumos quanto para escoar a produção. Outro agravante para as indústrias exportadoras é que as perdas não significam apenas redução de faturamento por não embarcar os seus produtos, mas também multas pelo atraso na entrega.

Mesmo reconhecendo a legitimidade das manifestações, o presidente da Fiergs alertou que o País não pode ficar refém da paralisação que traz graves consequências à sociedade. “Os movimentos reivindicatórios não podem exceder os limites constitucionais, prejudicando toda a população, o setor industrial em particular, e os empregos que estão sendo gerados apesar da crise”, disse.

A Fiergs enfatizou que as reduções tributárias nos combustíveis não devem ser compensadas pela reoneração da folha de pagamento para alguns setores industriais. “Esperamos que esse erro não se concretize,” declarou Petry, ao criticar a Petrobras – estatal dominante na produção de combustíveis – por ter provocado essa situação, sem estar em sintonia com a realidade nacional. “Esperamos que os governantes, autoridades e políticos resolvam esses problemas com inteligência a fim de não comprometer os sinais de recuperação econômica que estavam surgindo”, concluiu.

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