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Brasil A greve dos caminhoneiros pode comprometer o crédito das empresas brasileiras

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A afirmação é da agência de avaliação de risco Moody’s. (Foto: Reprodução)

A agência de avaliação de risco Moody’s disse nesta quarta-feira (30) que, se a greve dos caminhoneiros não for encerrada nos próximos dias, a dificuldade no transporte pode criar um “estresse de crédito severo” para todos os setores corporativos do Brasil. As informações são da agência de notícias Reuters.

Mas mesmo que as estradas brasileiras sejam liberadas totalmente nos próximos dias, os resultados das empresas no trimestre devem ser impactados pelo movimento grevista, que compromete a circulação nas estradas brasileiras desde o início da semana passada.

“Uma normalização das condições de transporte nos próximos dias não representaria problemas de crédito significativos para as métricas de crédito das empresas classificadas, embora isso provavelmente enfraqueça os resultados financeiros trimestrais”, disse a Moody’s em relatório. “Mas uma greve prolongada criaria estresse de crédito severo em todos os setores corporativos no Brasil.”

A greve dos caminhoneiros pela redução do preço do diesel, que entrou nesta quarta-feira em seu décimo dia, começou a dar sinais de desmobilização na terça-feira, com a melhora na entrega de combustíveis em vários Estados, embora problemas de abastecimento ainda persistem em cidades como São Paulo.

As empresas dos setores de proteína animal, distribuição de combustíveis, automotivo e aéreo são os mais expostos a problemas mesmo se a greve tiver curta duração, disse a Moody’s, enquanto o risco para as siderúrgicas, produtoras de papel e celulose, varejo, mineração e petroquímicas é médio.

Entre os produtores de proteína animal, a Moody’s salientou que as maiores perdas deverão atingir os produtores de carne de frango e suínos BRF e Seara, subsidiária da JBS, por causa de seus negócios integrados.

O impacto da greve nas siderúrgicas depende de sua localização e seu acesso aos estoques de matérias-primas, mas todas estão expostos às restrições de enviar sua produção para os mercados finais, disse a agência.

“Mesmo para a mineradora Vale <VALE3.SA, cujo processo de produção integrado lhe confere certas vantagens, uma greve prolongada também pode atrapalhar os negócios”, disse a Moody’s.

Leilão

O leilão de volumes de petróleo da União no pré-sal, de áreas de partilha de produção, terminou nesta quarta-feira sem ofertas, informou à Reuters o presidente da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), Ibsen Flores.

Foram oferecidos na licitação três lotes referentes à venda de produção estimada de um ano da União nos campos de Mero, Sapinhoá e Lula, todos na Bacia de Santos.

O certame teve apenas a inscrição da petroleira anglo-holandesa Shell, conforme publicado anteriormente pela Reuters, mas a companhia não efetivou uma proposta pela compra do petróleo.

“Infelizmente, o proponente não se interessou”, disse Flores, que explicou que agora a estatal, que representa os direitos da União nos contratos de Partilha de Produção, irá estudar os próximos passos para vender os volumes.

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https://www.osul.com.br/a-greve-dos-caminhoneiros-pode-comprometer-o-credito-das-empresas-brasileiras/ A greve dos caminhoneiros pode comprometer o crédito das empresas brasileiras 2018-05-30
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